Acusado de matar “Cacau” é preso e nega o assassinato, mas justiça mantém prisão
Márcio afirmou à equipe policial que realmente esteve com a vítima Marcos no local para usar drogas
A Polícia Militar prendeu Márcio José Gonçalves, de 42 anos, conhecido como Wolverine. Ele é apontado como um dos autores do assassinato de Marcos Fernandes Vaz, conhecida como “Cacau”. O acusado foi preso após uma denúncia anônima informar que ele estava em frente a um bar na Rua Brito Moreira, no Bairro Nossa Senhora Aparecida. Ele foi reconhecido nas imagens que aparecem a vítima e outros dois indivíduos caminhando juntos. Ele negou o crime dizendo que foi apenas usar droga, mas a justiça manteve a prisão.
De acordo com informações da Polícia Militar, foi verificado que 03 indivíduos entraram no estacionamento do hospital na Avenida Paranaíba na madrugada de domingo (30), por volta de 00h20, e logo após foram vistos apenas 2 homens saindo. Um deles trajava camiseta com listras, xadrez e com chinelo branco e meia preta e o outro trajava uma camisa branca, era negro e alto. Márcio foi reconhecido como o que usava a camisa xadrez.
Com a prisão ocorrida no início da noite dessa segunda-feira (01) após intenso rastreamento, Márcio afirmou à equipe policial que realmente esteve com a vítima Marcos no local para usar drogas, entretanto, que não participou do crime e que após ter feito uso de entorpecentes deslocou para a residência de familiares.
Em seu depoimento, Márcio disse que estava perto do Tonhão das Pamonhas e tinham dois homens fumando crack e eles o chamaram. Segundo o relato dele, eles então subiram e foram para o estacionamento usar drogas. Márcio teria dado um trago e os outros dois teriam começado a brigar por causa de telefone. “Foi briga de murro, socos. Eu então saí rápido e um deles veio atrás de mim com um telefone. Ele não demorou muito, saiu logo depois que eu saí. Daí eu fui embora dormir”. Ele disse que não conhecia a vítima, nem o outro indivíduo.
Após a autoridade policial ratificar a prisão em flagrante, o Ministério Público manifestou pela conversão da prisão em preventiva, ou seja, sem prazo para soltura. “Nesses casos, a Justiça deve agir com rigor, não só para servir de desestímulo para aqueles que se envolvam com essa modalidade de crimes, mas também para acautelar o meio social e a própria credibilidade dessa honrada Instituição”, destacou. A justiça acatou e converteu a prisão em preventiva.
A vítima foi encontrada na tarde de domingo amarrada e amordaçada. A causa da morte foi por estrangulamento.
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