Uma moradora do bairro Cidade Nova está vivendo dias de desespero. Ela mora com o filho de 36 anos que tem esquizofrenia e se tornou usuário de crack. Ameaçada de morte a todo instante, a dona de casa faz um apelo para conseguir um tratamento para o filho antes que algo de mais grave aconteça.
A cozinheira, Sebastiana Maria da Cruz, levanta às 5h da manhã todos os dias. Ela começa a trabalhar bem cedo, por volta de 6h, e não reclama. O problema da dona Sebastiana está dentro de casa. “Eu chego do serviço, muitas das vezes, eu não sei como vou ser recebida. Se eu vou sair daqui viva, se eu vou trabalhar no outro dia, se eu vou estar morta”, desabafa.
A dona Sebastiana diz que o filho tem alucinações e já tentou agredi-la mais de uma vez, inclusive usando faca, pedras e outros objetos. “Ele fala que tem que me matar mesmo. Se não me matar a vida dele não vai melhorar”, reclama a cozinheira. O rapaz faz tratamento no Caps e toma uma infinidade de medicamentos controlados, mas nada surtiu efeito até agora.
“Sabe quando você está acuado que não tem pra onde ir? Eu to assim, ou matar ou morrer. É triste para uma mãe falar isso, mas to nesse ponto”, desabafa dona Sebastiana. “Eu to vivendo assim, numa situação que, para uma mãe falar assim do filho, é porque está no limite. Eu queria uma ajuda para conseguir um tratamento para o meu filho”, suplica a cozinheira.
Quem puder ajudar a dona Sebastiana a conseguir um tratamento para o filho deve procurá-la na avenida Aristides Memória, número 463, bairro Cidade Nova. O telefone de contato dela é o 9957-9469.
Autor: Maurício Rocha
