A ambulância teria avançado a parada obrigatória e atingido uma motociclista.

O grave acidente aconteceu na tarde desta segunda-feira (27) no Bairro Lagoa Grande em Patos de Minas. A ambulância teria avançado a parada obrigatória e atingido uma motociclista. Após o impacto, os veículos acabaram atingindo uma criança que era levada pela mãe no carrinho. Tanto a motociclista, quanto o bebê ficaram feridos.

O acidente aconteceu por volta das 16h00. A moto chegou a ser arrastada por vários metros. De acordo com o Sargento João Santos, o motorista da ambulância de uma clínica de reabilitação, Ulisses Cristiano Francisco, 34 anos, disse que seguia pela Rua Ceará sentido rodoviária e não percebeu a existência de uma placa de pare na esquina da Rua Barão do Rio Branco porque um carro forte estacionado sobre a calçada teria tampado a visão dele.

A condutora da Yamaha/Factor, Maria Inês de Figueiredo, 42 anos, que seguia na Rua Barão do Rio Branco, acabou sendo atingida pela ambulância. De acordo com o Sargento João Santos, com o impacto, ela foi arrastada por alguns metros até que conseguiu sair e parar na calçada da via. A ambulância continuou arrastando a motocicleta por mais alguns metros vindo a bater em uma mãe que transitava a pé com uma criança de 1 ano e 6 meses no carrinho de bebê.

Diante disso, a criança caiu ao solo e sofreu diversas escoriações nos braços, pernas e, principalmente, no rosto. Uma ambulância do Samu, uma ambulância e uma viatura do Corpo de Bombeiros foram necessárias para socorrer os feridos no acidente. Maria Inês foi encaminhada para o Hospital Regional com fratura na tíbia e fíbula da perna esquerda além de escoriações por todo o corpo.

A criança foi encaminhada até a Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Jardim Peluzzo para realizar mais exames. A mãe dele não sofreu ferimentos assim como o condutor da ambulância. A Polícia Militar foi até o local e registrou a ocorrência. Todos os veículos estavam devidamente licenciados e foram liberados. A empresa de transporte de valores foi orientada pelos militares e retirou o carro forte do local. De acordo com os policiais, o gerente justificou o estacionamento na calçada dizendo que é para dar mais segurança para a empresa, visto que tem acontecido muitas explosões nas sedes de transportadoras de valores.