A vítima de um estelionatário fez um alerta nesta quarta-feira (23) em Patos de Minas. No último sábado, ela acabou sendo enganada por um senhor que não mostrava qualquer suspeita. O golpista comprou diversas mercadorias e acabou passando um cheque falso para pagar a conta. O nome do golpista foi consultado e nada de irregular foi encontrado.
A proprietária da loja de artigos infantis na Rua Olegário Maciel, Roberta Moura Maia Rodrigues, é quem fez o alerta. Ela contou que o suposto cliente, Aloísio Neide França, 54 anos, chegou à loja falando que queria um enxoval para a sobrinha e acabou levando R$1900,00 em produtos da loja.
A vítima disse que ele ficou cerca de uma hora e meia na loja e, com muita calma e simpatia, conversou sobre coisas da atualidade, economia e a família. O golpista contou que morava em Lagoa Formosa e possuía uma suposta fazenda “Dois Irmãos”, próximo ao Aguinaldo das Pamonhas. Ele chegou a dizer que tinha diversos bois.
A vítima disse que ele apresentou o CPF e Identidade, não sendo constatado nada de irregular. Com relação ao cheque, não foi possível fazer a consulta porque, no sábado, as instituições financeiras ficam fechadas. Foi feita a consulta pela CDL, o que também não identificou nada de irregular.
Ela descobriu a farsa quando levou o cheque ao banco. A comerciante disse que o gerente verificou que a conta do cheque não existe. A suspeita é de que o estelionatário estaria usando o nome de outra pessoa para praticar o golpe. Após a constatação, uma ocorrência policial foi registrada para as demais investigações.
Imagens das câmeras de segurança também estão sendo analisadas para identificar o criminoso que parece não querer parar de atuar na cidade. Agindo praticamente da mesma forma, em uma loja de roupas na Rua vareador João Pacheco, Bairro Cristo Redentor, o golpista teria dado um prejuízo de R$700,00.
E não foi só isso. Uma terceira vítima do senhor golpista já foi identificada. A suspeita é de que ele tenha praticado o golpe em outras lojas da cidade. Roberta resolveu divulgar o caso para que as pessoas ajudem a identificar o criminoso e também para evitar que outros comerciantes caiam neste golpe.
Autor: Farley Rocha
