O GM/Chevette ficou com a frente destruída.

O acidente aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (18) na Rua Urano, Bairro Jardim dos Andradas. O adolescente de 17 anos acabou perdendo o controle da direção após sair da Rua Aragão, bateu em uma árvore e acabou derrubando o muro de uma residência. O adolescente e sua namorada estavam feridos por causa de outro acidente.

O trânsito no local teve que ser controlado para a retirada do automóvel. Segundo o Sargento Camilo, o menor relatou que uma caminhonete o teria fechado e ele acabou indo contra o muro da casa. Mas a versão dele não convenceu os policiais. Uma testemunha que seguia em sentido contrário relatou que não houve nada de caminhonete.

Os policiais também verificaram que o carro teria batido primeiro em uma árvore e só depois foi de encontro ao muro. Os militares acreditam que ele saiu da Rua Aragão em velocidade incompatível e acabou perdendo o controle ao fazer a curva para entrar na Rua Urano. Após a batida, ele tentou voltar para a pista, mas não conseguiu e atingiu o muro.

Os militares verificaram que havia marcas de pneu fora da pista e partes do carro estavam pregadas no tronco da árvore. Os policiais fizeram uma multa por falta de habilitação e o conduziram até a delegacia. O garoto vai responder por dano. Ele e a namorada estavam com várias escoriações pelo corpo, mas não foi por causa deste acidente.

Eles haviam acabado de receber atendimento médico na UPA Porte III devido a um acidente de trânsito quando o adolescente conduzia uma motocicleta. O GM/Chevette que pertence a um familiar foi removido até o depósito da Polícia Civil. Antes, os policiais tiveram que retirar os vários tijolos que cobriam a parte da frente do automóvel.

A senhora Gleide Maria de Morais Cândido, proprietária da casa, contou que levou o maior susto. Ela disse que deitou para descansar após arrumar a cozinha do almoço quando foi surpreendida com o barulho. O Chevette bateu na lateral da casa e destruiu parte do muro. O veículo teve a frente destruída. A sorte é que não atingiu ninguém.

Após o acidente, Gleide acionou a Polícia Militar para registrar a ocorrência. Com medo de ficar no prejuízo, ela questionou de quem seria a responsabilidade pelos estragos. Ela também contou que esta foi a segunda vez que um veículo invadiu sua casa. Da outra vez uma carreta derrubou o padrão de energia e outra parte do muro. Vizinhos falaram sobre o perigo da curva e pediram para a Prefeitura analisar a possibilidade de transformar a rua em mão única.

Autor: Farley Rocha