Dr. Luís Mauro Sampaio - Delegado de Polícia.

A Polícia Civil concluiu as investigações da “Operação Impacto” com um resultado inusitado. O homem apontado como o chefe do tráfico no bairro Santa Terezinha conseguiu fugir, mas teve todos os bens móveis e imóveis bloqueados. Casas, terreno, carros e moto, segundo ficou apurado no inquérito, foram adquiridos com o dinheiro do tráfico de drogas e estavam em nome de terceiros.

As investigações tiveram início após a apreensão de um carregamento de 10 kg de maconha e 2kg de pasta base de cocaína na BR 365 no dia 05 deste mês. A Polícia Civil descobriu que a droga pertence a Silas Gomes Júnior de Oliveira, de 28 anos. Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Luiz Mauro Sampaio, ele é um dos responsáveis por abastecer as bocas na região denominada “Fundão”.

Com o dinheiro do tráfico, Silas aumentava o patrimônio. Uma casa velha adquirida no bairro Santa Terezinha foi transformada em uma confortável residência com churrasqueira, fogão a lenha e piscina. Ele tinha pelo menos outras duas casas, um lote, dois carros e uma motocicleta. Os bens avaliados em cerca de R$ 500 mil foram bloqueados pela Justiça.

Os bens móveis e imóveis estavam em nome de terceiros, mas os investigadores descobriram que Silas é o verdadeiro dono do patrimônio, que teria sido adquirido através do dinheiro do tráfico. Além de ter os bens bloqueados, Silas também teve a prisão decretada pela justiça. Ele está foragido. Cristiano Batista de Oliveira, de 24 anos, conhecido como Bulega, também teve a prisão decretada e está sendo procurado pela polícia.

O delegado regional, Elber Barra Cordeiro, destacou a importância da parceria com o poder Judiciário para o sucesso da Operação Impacto. O delegado Luiz Mauro Sampaio disse que a indisponibilidade dos bens é tão importante quanto a apreensão da droga, porque tira o poder de compra do traficante. Ele disse que Silas vinha causando um grande mal para a sociedade promovendo o comércio de entorpecentes.

Autor: Maurício Rocha