Nessa quinta-feira (29), Ricardo Ribeiro Gonçalves entrou em contato com o Patos Hoje para se defender da acusação de ter invadido uma área do Conselho Comunitário do Café Patense, em Patos de Minas. Ele disse que o terreno não possui documentação, estava abandonado e que vai continuar a construção no local. Ele também fez algumas acusações.

O Patos Hoje conversou com Ricardo na tarde dessa quinta. Segundo ele, está construindo no local porque precisa de um lugar para morar e a área estava abandonada. “Estava cheio de mato. Foi eu que rocei”, contou. Ele também mostrou as instalações do Conselho Comunitário que, segundo ele, estaria sem ser utilizado.

De acordo com Ricardo, o Conselho está sem funcionar há 8 anos e não há documentação da área. Com relação à notificação feita pela fiscalização da Prefeitura Municipal, ele relatou que a administração não tem competência para embargar a construção e que vai continuar o trabalho. “Pretendo colocar telha na casa nesse sábado (1°)”, disse.

Ricardo também fez algumas acusações. Segundo ele, a Prefeitura Municipal, utilizando máquinas e servidores públicos, asfaltou áreas particulares em frente a um bar e um restaurante da comunidade. Ele também denunciou que os tratores que seriam do Conselho Comunitário estariam sendo usados apenas por alguns particulares.

O Patos Hoje entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal para ter um posicionamento sobre toda a situação e recebeu a seguinte resposta do Diretor de Regulação Urbana da Prefeitura Municipal, Rodrigo Alves: “Quanto à competência de minha Diretoria, informo que após receber a denúncia pelo Conselho da comunidade, foi realizada uma vistoria pela fiscalização de obras e, após constatada a realização da obra em fase de alvenaria sem a licença em área concedida ao conselho Café Patense, foi lavrada a notificação ao invasor para que desocupasse a área, como não foi acatado, foi aberto um processo administrativo interno e encaminhado à Advocacia Geral do Município para conhecimento e medidas judiciais que achar pertinente.”