Renato Fagundes da Silva foi apontado como o autor dos disparos que tiraram a vida de Guilherme Cristhian da Silva. O crime aconteceu na tarde do dia do natal de 2011. Guilherme estava no Bar Fim de Tarde quando Renato se aproximou e efetuou vários disparos. Guilherme foi atingido na mão, nas costas e no tórax e morreu no hospital. Uma das balas parou no celular da vítima. Renato, antes de ir embora, ainda efetuou mais um disparo para intimidar os amigos de Cristhian que estavam no local.
O crime teria sido motivado por um simples desentendimento no trânsito. De acordo com o advogado Cássio Araújo, contratado pela família como assistente de acusação, Guilherme teria esbarrado com o moto no pára-choque do carro de Renato. Os dois estavam bebendo no mesmo ambiente e Guilherme prometeu pagar o estrago, chegando a um acordo com o autor. Mas momentos depois, Renato armou-se com um revólver e foi atrás da vítima cometendo o crime.
Renato foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado e disparo de arma de fogo. O advogado de defesa alegou que Renato agiu em legítima defesa e pediu a absolvição do réu. O jurista alegou que o crime ocorreu após uma discussão entre a vítima e o autor. Em uma segunda estratégia, a defesa pediu que os jurados desconsiderassem as duas qualificadoras.
O julgamento que começou por volta das 13h entrou pela noite a dentro e só terminou após as 21 horas quando o juiz Joamar Gomes Vieira Nunes proferiu a sentença. Renato foi condenado pelo homicídio duplamente qualificado a 20 anos de prisão. Ele também deverá cumprir mais 3 anos de prisão por disparo de arma e ainda deverá pagar mais 60 dias multa. O jovem deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado e não poderá recorrer em liberdade.
Autor: Maurício Rocha
