Johnny Clay foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado.
O Tribunal do Júri da Comarca de Patos de Minas se reuniu nessa terça-feira (22) para julgar um dos acusados do assassinato do açougueiro Sanyo César Silva. O crime aconteceu em agosto de 2012 no bairro Céu Azul. Sanyo estava trabalhando em um açougue quando os criminosos se aproximaram e efetuaram seis disparos. Ele morreu pouco depois.

Luiz Fernando Rodrigues Dias e Johnny Clay Queiroz de Magalhães foram presos no mesmo dia, apontados como sendo autores do crime. Johnny Clay estaria pilotando a motocicleta usada na fuga e Luiz Fernando seria o autor dos disparos que tiraram a vida de Sanyo. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público e estão recolhidos no Presídio Sebastião Satiro.


Apenas Johnny Clay foi levado a Júri nessa terça-feira, já que Luiz Fernando recorreu ao Tribunal de Justiça. Ele perdeu o recurso, mas deverá ser julgado em outra data. O promotor José Geraldo de Oliveira veio de Belo Horizonte para fazer a acusação. O representante do Ministério Público disse que Sanyo é irmão de Fabrynio Silva e Nasser Luiz Silva que possuem intensa rivalidade com os acusados por motivos relacionados à disputa pelo tráfico de drogas na região do Alto da Colina.

De acordo com o promotor José Geraldo Silva, Sanyo já havia manifestado à sua esposa a vontade de mudar-se de cidade, pois temia ser morto pelos desafetos de seus irmãos. Com esta certeza, o Ministério Público pediu a condenação de Johnny Clay por homicídio duplamente qualificado.

Johnny Clay usou a tese da negativa de autoria. Mesmo estando preso a quase dois anos, ele nega qualquer envolvimento com o crime. Foram horas de julgamento. Por volta de 22 horas, o juiz Vinícius de Ávila Leite proferiu a sentença. Johnny Clay foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado.

Autor: Maurício Rocha