Os materiais foram apreendidos durante as fiscalizações da Polícia Ambiental na região.

A Polícia Militar de Meio Ambiente destruiu nesta quinta-feira (27) diversos materiais de uso proibido na caça e pesca. Um trator de esteira foi usado para inutilização do material no Aterro Sanitário de Patos de Minas. As pessoas flagradas usando as armadilhas além de serem presas ainda são multadas administrativamente.

O comandante da Polícia Militar de Meio Ambiente em Patos de Minas, Tenente Vidal, explicou que todos os materiais destruídos são expressamente proibidos. Armadilhas, fisga, jequi, covos, dentre outros foram destruídos. Os materiais foram apreendidos durante as fiscalizações da Polícia Ambiental na região.

O oficial destacou que são considerados predatórios sendo totalmente proibido o uso destes aparelhos. “O covo é uma armadilha em que os pescadores colocam no rio e quando o peixe entra não consegue sair. O molinete é permitido, desde que a pessoa tenha permissão e o local não seja proibido. Para os materiais destruídos, não há hipótese de permissão”, explicou.

A destruição aconteceu após transitar em julgado os processos judiciais. O policial também ressaltou que a pesca ilegal e caça trata se de crime ambiental e são puníveis com prisão e também autuações administrativas. O militar pediu a colaboração de todos para que tenhamos um meio ambiente mais saudável. “É importante que as pessoas denunciem”, frisou.

Com relação à piracema, ele contou que este período de reprodução dos peixes só vai acabar em 1º março de 2019. Nesta temporada, a pesca é proibida por lei, já que a captura de grande quantidade desses peixes nesse período pode ocasionar uma diminuição da população de uma determinada espécie.