A Polícia Militar agiu rápido e levou para a delegacia 10 pessoas suspeitas de estarem envolvidas no homicídio de Carlos Roberto Rocha Filho, 29 anos. A prisão aconteceu nesta quinta-feira (06) em Patos de Minas. Após receberem denúncias, os policiais suspeitaram de uma confraternização com churrasco logo pela manhã com várias pessoas com passagens policiais. Um dos envolvidos estava foragido da justiça.
De acordo com o Capitão Ferreira, os policiais receberam diversas denúncias anônimas pelo 190 e pelo 181 após o assassinato e começaram as diligências para tentar identificar os criminosos. Em uma residência no Bairro Jardim Esperança, os policiais se depararam com uma comemoração regada a churrasco o que chamou bastante a atenção.
Nove dos detidos estavam no local e tentaram fugir pulando muros. No entanto, acabaram abordados. Dos 10 suspeitos, duas são mulheres, uma jovem de 22 anos e uma adolescente de 17 anos. Um garoto de 15 e outro de 16 anos também estão entre os envolvidos. O oficial destacou que eles já possuem passagens policiais e são suspeitos de terem participado de outras ameaças contra a vítima.
Os policiais apreenderam três veículos, sendo que uma motocicleta branca e um VW/Gol teriam transitado pela cena do crime. Ainda foram apreendidos diversos celulares, porções de maconha e um rádio comunicador na frequência da Polícia Militar. Segundo o policial, quando questionados a respeito do homicídio, eles negaram qualquer participação.
O policial preferiu não apontar o motivo, a dinâmica do homicídio e quem teria sido os atiradores, deixando para a autoridade policial verificar, mas adiantou que a vítima, também com passagens policiais, tinha rixas com os suspeitos devido a outros crimes. “A vítima se mudou para Patos de Minas para tentar salvar a própria vida”, disse.
Com relação ao churrasco, a suspeita é de que eles estavam comemorando a morte de Carlos Roberto. “É uma estranheza muito grande fazer um churrasco logo pela manhã”, ressaltou. O oficial explicou que todos possuem ligação com a cidade de Presidente Olegário, o que reforça a suspeita de envolvimento no homicídio. O capitão informou que um deles possuem várias passagens naquele município e estava foragido da justiça.
