O homem de 46 anos foi morto a pedradas e tijoladas.

Mais um homicídio foi registrado em Patos de Minas em 2018. Na madrugada deste sábado (22), um homem de 46 anos foi encontrado morto com fraturas na cabeça e no braço. Pedras e tijolos, provavelmente usados no crime, foram encontrados ao lado do corpo. Ainda não se sabe quem teria praticado o crime. Gritaria de indivíduos correndo pela rua foi ouvida pelos vizinhos no momento do homicídio.

O crime aconteceu por volta das 2h50 na Rua Miguel Americano Bicalho, Bairro Cristo Redentor. De acordo com a ocorrência policial, duas jovens encontraram o corpo caído em um buraco aberto pela chuva com vários ferimentos na cabeça e muito sangue ao redor. Elas acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. No entanto, ao chegarem para o socorro, a vítima Eduardo Aparecido já se encontrava sem vida.

Pedras e pedaços de tijolos estavam próximo ao corpo. Também foram encontrados um corote de vodka sabor pêssego, garrafa de catuaba e um aparelho celular. Este material foi recolhido para ser periciado e assim identificar as possíveis digitais. Os policiais conversaram com os moradores vizinhos, mas ninguém soube informar as características dos autores do crime. Eles disseram que ouviram gritaria de vários indivíduos.

Os moradores disseram que ficaram com medo de se envolver no caso por isso não saíram à rua. Uma testemunha disse que ouviu várias vezes o grito de “pega a faca”. A arma foi localizada nas imediações e apreendida pela perícia técnica. Outro morador que saiu de casa para se despedir de uma visita relatou que viu vários indivíduos correndo pelo local. Um grupo de cerca de 10 pessoas corria atrás do outro de cerca de 5 indivíduos jogando pedras e outros objetos.

A suspeita é de que, antes do crime, os envolvidos estivessem em um bar próximo ao local. Nenhum sistema de câmera que pudesse ter registrado o crime foi encontrado nas imediações. O corpo de Eduardo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal para ser identificada a causa da morte. Ele apresentava fratura exposta no braço e várias fraturas no crânio. A tia da vítima contou que Eduardo sofria de esquizofrenia e fazia tratamento no CAPs. O delegado de homicídios, Érico Rodovalho, compareceu ao local do crime e já começou as invstigações para descobrir quem teria assasinado Eduardo.