Foi a Júri Popular na tarde dessa terça-feira (26), Régis Ricardo Boaventura Marques de Araújo, de 31 anos. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por dupla tentativa de homicídio ao participar de um tiroteio em Patos de Minas. O crime acontece no final da tarde do dia 21 de maio de 2018. Os disparos causaram pânico entre os moradores.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Régis se armou com um revólver e foi para o local acertar contas com Adimilson Lopes Vida e Hugo Rodrigues. Eles trocaram tiros. Adimilson foi atingido de raspão na cabeça e Hugo levou um tiro no peito. Os dois foram socorridos por terceiros, encaminhados para o Hospital Regional e sobreviveram.
Régis também foi atingido. Ele levou um tiro na perna e se escondeu no meio do mato até a chegada do socorro. No tiroteio, um policial militar da reserva que fazia caminhada na avenida José Soares de Araújo também ficou ferido ao ser alvejado por um disparo na perna. Na época, o tiroteio deixou os moradores apavorados.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o tiroteio foi motivado por um acerto de contas em decorrência do tráfico de drogas. A defesa feita pelos advogados Tadeu Osório e Rafaela Araújo alegou, no entanto, que não havia provas no processo de que foi Régis que iniciou o tiroteio e sequer de que ele estaria armado.
Desta forma, Régis foi absolvido da tentativa de homicídio contra Adimilson Lopes Vidal e a denúncia de tentativa de homicídio contra Hugo Rodrigues foi desclassificada para lesão corporal com condenação de três anos e seis meses em regime semiaberto. Com relação à tentativa de homicídio contra o policial que fazia caminhadas pela avenida, um novo julgamento ainda deverá ser realizado.
