Tecnologia facilita transações e traz verdadeira revolução financeira
A cada década, o mundo vive uma nova e revolucionária transformação tecnológica. Foi assim com os celulares nos anos 1990 e com a Internet e os smartphones nos anos 2000.
Mas em 2008, surgiu o que muitos consideram a maior revolução tecnológica desde a Internet: o Bitcoin (BTC). A invenção de Satoshi Nakamoto abriu espaço para milhares de outras criptomoedas surgirem. Dessa forma, quem deseja investir em criptomoeda tem várias opções.
Conforme dados do site CoinMarketCap, existem cerca de 18 mil criptomoedas em circulação atualmente. Apesar de existirem há quase 15 anos e em grande quantidade, muita gente não sabe o que são ou como funcionam as criptomoedas. Se você está nesse grupo, leia o texto abaixo e solucione suas dúvidas.
O que são criptomoedas?
É comum que muitas definições coloquem as criptomoedas como sendo moedas digitais, característica que de fato elas possuem. No entanto, moedas como o dólar e o real também existem no formato digital, mas não são criptomoedas.
Logo, a definição mais correta para as criptomoedas é que elas são moedas digitais descentralizadas, ou seja, não são controladas por algum órgão ou país em específico.
As criptomoedas são criadas por indivíduos, grupos ou empresa, cuja identidade pode ser conhecida ou anônima. Ao invés de serem coordenadas por bancos ou governos, elas são conectadas através de uma rede de computadores espalhada ao redor do mundo.
Essa rede recebe o nome de blockchain, ou rede de blocos, pois as transações de criptomoedas são organizadas em blocos. A blockchain é responsável por armazenar todo o registro de transações de uma criptomoeda. Isto é, dados como data e hora da transação, valor que foi transacionado, entre outros.
Transações ininterruptas e baratas
Além disso, a blockchain executa transações de forma ininterrupta, 24 horas por dia e sete dias por semana. Ou seja, ao contrário dos bancos, uma pessoa pode enviar e receber dinheiro via criptomoedas de qualquer lugar, a qualquer momento, sem nenhum tipo de restrição.
Da mesma forma que nos bancos, é preciso pagar uma taxa para transacionar criptomoedas na blockchain. Mas essa taxa é muito mais barata do que os serviços bancários; de fato, algumas criptomoedas cobram poucos centavos para executar uma operação.
Também não há limites de tamanho de transação que pode ser executada com criptomoedas. Isso faz com que seja possível enviar milhões, até bilhões de reais, via criptomoedas em apenas uma transação. E tudo isso a custos que podem chegar a centavos ou no máximo poucos dólares.
Exclusivamente digital
Outro aspecto que diferencia as criptomoedas de moedas digitais é que essas últimas possuem sua versão física. Real e dólar, por exemplo, são amplamente usados em formato digital, mas também possuem cédulas e notas de papel.
Ao passo que as criptomoedas existem apenas no meio digital. Não existe uma moeda de BTC nem uma cédula de Ether (ETH).
Por serem exclusivamente digitais, as criptomoedas funcionam através de dispositivos eletrônicos, como computadores e smartphones. Esses dispositivos são conhecidos como carteiras e servem para enviar e receber transações de criptomoedas.
Uma carteira armazena dois tipos de chaves: pública e privada. As chaves públicas são utilizadas para enviar ou receber criptomoedas. Na prática, funcionam como um endereço de e-mail que você passa quando quer receber ou enviar uma mensagem.
A chave privada, por outro lado, é a senha da carteira, que deve ser utilizada para autorizar o envio de criptomoedas para outra pessoa. Se for perdida, essa senha não pode ser recuperada – nem as criptomoedas da carteira. Portanto, mantenha a chave privada sempre protegida em um local seguro.
Sem nenhum controle central
Por serem criadas de forma descentralizada, as criptomoedas não são controladas por nenhuma entidade central. No caso do BTC, por exemplo, nem mesmo Satoshi Nakamoto possui controle sobre a rede.
Logo, não há nenhuma restrição ou requisito que impeça alguém de utilizar uma criptomoeda: basta fazer o download de uma carteira e começar a usar. Seu uso não pode ser proibido nem restrito, elas não podem ser confiscadas por governos nem por qualquer empresa.
Por causa dessas vantagens, as criptomoedas já foram muito utilizadas em tempos de crise como forma de proteger patrimônio. O exemplo mais recente disso foi na guerra entre Rússia e Ucrânia, quando o governo ucraniano proibiu os saques nos bancos.
Como resultado, diversos cidadãos não tiveram como sacar dinheiro para levar na fuga do conflito. Diante da impossibilidade de sacar seu dinheiro, essas pessoas recorreram ao BTC como alternativa. Criando suas carteiras, os ucranianos puderam guardar suas economias em criptomoedas e sair do país.
Em suma, as criptomoedas funcionam sem fronteiras, de forma rápida e barata, trazendo uma verdadeira liberdade financeira para seus usuários.
Jacinto.
20/04/2022 23:21Vc compra 100,00 de bitcoin e fica com 0.00000000001 bitcoin.