Estamos vivendo uma fase difícil que começou em março de 2020 com o início da pandemia que assolou o mundo e como a falta de peças afeta a indústria automotiva é do que vamos tratar neste artigo.
As empresas responsáveis pelo fornecimento de metais como uma caldeiraria, por exemplo, diminuíram o ritmo de produção e isso afeta diretamente a indústria automotiva, onde a maioria das peças são fabricadas em metal como alumínio e latão.
O principal motivo dessa mudança no fornecimento de matéria prima para a indústria de automóveis está relacionado também com a escassez mundial de semicondutores.
Segundo a Anfavea, as previsões de produção de veículos têm apresentado resultados negativos, pois, mais de 2 milhões de automóveis leves serão fabricados em 2021, uma alta de 22% em relação a 2020, mas, apesar desse crescimento, sabemos que o ano anterior não pode ser usado como parâmetro, visto que a produção caiu muito com o início da crise que assolou o mundo.
O que explica a retração da indústria automotiva
A retração da indústria automotiva se dá por causa da falta de insumos que atingiu o mundo inteiro, afinal, os materiais semicondutores estão em falta e, por isso, a produção diminuiu muito nas empresas de diferentes setores da economia.
De acordo com os estudos realizados pela BCG Consultoria, 3,6 milhões de veículos deixaram de ser produzidos no primeiro semestre de 2021.
E, o que mais assusta é que os resultados esperados ainda não são animadores, mesmo com o fim da pandemia que causou todos esses problemas. Afinal, a expectativa é que o mercado fique ainda mais desaquecido no segundo semestre.
Segundo a BCG, até 7 milhões de veículos deixarão de ser produzidos neste ano e a expectativa é que o mercado comece a normalizar somente no segundo trimestre do ano seguinte.
Além disso, a retração na indústria automotiva não atinge somente o mercado nacional, pois, a crise de desabastecimento de insumos é global e, por isso, o impacto nas vendas é bem maior até mesmo para produtos importados.
Como a falta de peças afeta a indústria automotiva?
Assim como em qualquer outra indústria, o mercado automotivo sofre com a crise de desabastecimento de insumos para as produções.
Então, é importante saber como a falta de peças afeta a indústria automotiva, já que isso impacta diretamente em toda a economia brasileira, visto que o preço dos carros aumenta por causa da baixa oferta e, hoje em dia, quem comprou um veículo em 2019, consegue vender ele com lucro em 2021, ao contrário do que sempre aconteceu no passado.
Afinal, a tendência é que os automóveis percam valor de mercado com o passar dos anos, seja por causa das novidades que outros veículos apresentam em relação ao ano anterior, seja pela estética dos modelos que mudam a cada ano.
Mas, quem se pergunta como a falta de peças afeta a indústria automotiva, deve entender que a crise de desabastecimento tem mudado até mesmo isso, já que, quem consegue comprar um carro, hoje em dia, com a baixa produção das indústrias, está fazendo um investimento de curto prazo, ou seja, a venda pode trazer lucros rápidos para as pessoas.
E, como a falta de peças afeta a indústria automotiva no futuro próximo?
Sabe-se que como a falta de peças afeta a indústria automotiva, mas, e no futuro, como será a produção automotiva? Os insumos voltarão a ser produzidos ou a indústria automotiva se adaptará às mudanças?
O futuro das indústrias automotivas ainda está incerto, pois, enquanto muitos apostam na energia elétrica para os veículos, outros ainda se perguntam como produzir materiais para a fabricação de automóveis, afinal, nenhum sistema elétrico funciona bem sem a presença de semicondutores.
Nos meses anteriores, montadoras famosas como a Volkswagen, a GM, a Honda e a Volvo suspenderam suas capacidades de produção para todo o mundo, por causa da falta desses materiais disponíveis nas indústrias.
O que são semicondutores e como a falta de peças afeta a indústria automotiva?
Os semicondutores são materiais capazes de conduzir eletricidade e, são fabricados em formas de chips que são usados tanto na indústria automotiva quanto nas fabricações de computadores e celulares também.
Com a diminuição da produção de veículos desde o início da crise, o mercado de semicondutores voltou-se para a produção de eletroeletrônicos como os smartphones, por exemplo, e isso diminuiu, obviamente, a oferta desses materiais na indústria automotiva que tinha parado de encomendar os slots quando viu suas vendas diminuírem no início da pandemia.
Portanto, quem pensa como a falta de peças afeta a indústria automotiva, deve entender que, se o mercado de veículos está mais frio agora, é por causa da falta de semicondutores, cuja necessidade em um SUV, por exemplo, é, em média, 300 unidades de chips que são usados tanto nos sistemas de injeção quanto na geração de eletricidade do veículo.