Você adora tomar um café quentinho no cotidiano? Veja algumas curiosidades sobre o café e veja se você conhece bem essa bebida!
O café é a segunda bebida mais consumida no planeta, ficando atrás apenas da água mineral. Originário da Etiópia, o café pode ser preparado de diferentes maneiras e está presente em diversas manifestações culturais e situações cotidianas.
Seja ao acordar sentindo aquele cheirinho de café quentinho que acabou de ser preparado ou no fim da tarde, especialmente nos dias mais frios, o café é sempre uma boa pedida. Cada dia mais, a ciência se debruça sobre os efeitos dessa bebida para a saúde humana.
A popularidade do café faz com que ele seja alvo de muitas especulações e informações falsas. Apontado como um vilão em alguns momentos e como herói em outros, como saber quais informações são verdadeiras mesmo? Para caprichar ainda mais no preparo do café, confira o que é mentira e o que é verdade sobre essa bebida!
Previsão do tempo
Você sabia que, em algumas culturas, o café é utilizado para prever o tempo? Na Turquia, por exemplo, a leitura da borra de café (também conhecida como cafeomancia) é bem comum.
Os praticantes de cafeomancia leem os desenhos deixados pela borra de café em uma xícara depois de uma pessoa bebê-lo. Em épocas antigas na Turquia, essa leitura era utilizada por governos na hora de tomar decisões importantes.
Café claro
Uma mentira bastante disseminada sobre o café é que, quando ele apresenta uma cor mais clara, o seu sabor é mais fraco. O que faz um café popularmente chamado de “mais forte” é a intensidade da torra.
Quanto mais intensa ela for, mais escuro será o café. Contudo, esse tipo de torra geralmente deixa o café com um sabor mais amargo, diminuindo a sua qualidade. Via de regra, é recomendado preferir torras médias, que oferecem o sabor mais adocicado do café.
Alívio da ressaca
Quem adora sair à noite e já passou do ponto no consumo de álcool, sabe que nada é mais poderoso para ajudar a lidar com a ressaca do que um bom café. A ciência ainda não comprovou isso categoricamente, mas alguns estudos recentes apontam que, por ser uma bebida estimulante, o café pode ajudar a reduzir as sensações de dor de cabeça e sonolência provocadas pelo excesso de álcool.
Se o café for levemente açucarado, isso é potencializado. Além disso, a cafeína possui um efeito analgésico, o que pode diminuir a sensação de indisposição do corpo nesse contexto.
É importante lembrar que o fígado, órgão que metaboliza substâncias tóxicas como o álcool ingerido, consegue processar apenas uma determinada quantidade de álcool a cada hora. Logo, não adianta se entupir de café para se recuperar mais rápido da ressaca, pois o corpo leva algumas horas para eliminar o álcool. O recomendado é ingerir não só café, mas caprichar na água e em algum suco natural feito de frutas.
Descafeinado não tem cafeína
Essa é uma das mentiras mais disseminadas sobre o café. Para ser considerado descafeinado, essa bebida deve ter, no máximo, 0,1% de cafeína em grama/100 gramas, segundo recomendações da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC).
Não é possível remover toda a cafeína do café, mesmo entre as bebidas descafeinadas. Se você não quer retirar o café da sua dieta, mas precisa reduzir a quantidade de cafeína ingerida, é recomendado investir no café especial (composto 100% de grãos da espécie arábica).
Café reduz absorção de nutrientes
Infelizmente, é verdade a ideia de que o café rouba nutrientes obtidos de outros alimentos. A cafeína e os taninos existentes nessa bebida reduzem a absorção de nutrientes importantes, como o cálcio (bastante abundante em laticínios), a vitamina C (presente em frutas cítricas) e o ferro (presente em leguminosas, verduras verde escura e diferentes carnes).
É por isso que pessoas com problemas como osteoporose não devem ingerir o leite misturado ao café — já que esse problema é causado pela escassez de cálcio no organismo e o café diminui a absorção. Por isso, se você é daquelas pessoas que adoram tomar um cafezinho após o almoço, é bom repensar esse hábito, já que o café não só reduz a absorção de nutrientes, mas também prejudica e torna o processo digestivo mais lento.