Vigilância em Saúde Ambiental se reestrutura e monitora qualidade da água da Copasa

A primeira coleta do ano, na área de endemia 1, foi realizada no fim de janeiro.

A qualidade da água consumida pela população de Patos de Minas é constantemente monitorada pela Vigilância Municipal em Saúde, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental. Esse processo foi reestruturado e, a partir deste ano, contará com a participação direta do agente de combate a endemias (ACE). Por ser grande conhecedor do seu território de atuação, é ele quem definirá os pontos prioritários para as coletas na área sob sua responsabilidade.

Patos de Minas é dividido em 11 áreas de endemia, e todas elas serão monitoradas ao longo do ano. Na área 1 – que compreende os bairros Alto Colina, Jardim Esperança, Residencial Monjolo, condomínios Terra Nova e Morada, Alto da Serra, Alto Limoeiro, Jardim Aquárius, Morada do Sol – a coleta de água em pontos estratégicos ocorreu no dia 28 de janeiro, sob supervisão de Lucas Rodrigues Pacheco.

“O monitoramento nos dá condições de tornar o controle ambiental dos territórios mais efetivo e possibilitar o planejamento e execução para manejar os riscos ambientais nessas áreas”, explica a diretora da Vigilância em Saúde Ambiental, Geize Marques. Os pontos estratégicos para coleta das amostras são, por exemplo, hospitais, creches, escolas, estabelecimentos de saúde e de interesse à saúde.

Desde 2013, Patos de Minas possui o Laboratório Municipal de Monitoramento de Água para consumo humano, atualmente sob responsabilidade técnica do biólogo Luciano Amaral. O plano de amostragem é pactuado com o Ministério da Saúde, com base na Portaria de Consolidação 5/2017, anexo XX, e compreende 25 coletas mensais. Nelas são analisados parâmetros microbiológicos (E. coli. e coliformes totais) e físico-químicos (cloro e turbidez), totalizando 100 análises mensais.

“Cumpre ressaltar que a Copasa é responsável por garantir a qualidade da água até a entrada nas residências. A reservação desse recurso hídrico é de responsabilidade do munícipe, que deverá efetuar a limpeza e desinfecção das caixas d’água no máximo a cada seis meses, bem como a vedação e manutenção desses reservatórios para garantir a qualidade da água distribuída”, orienta Geize Marques.

Perigos – A água não tratada pode sofrer contaminação por microorganismos, e o seu consumo pode desencadear, por exemplo, hepatite A, cólera, febre tifoide, criptosporidiose, e verminose. Aliadas a essas doenças, somam-se outras situações de risco, como os poluentes químicos (chumbo, mercúrio, agrotóxicos) e as toxinas liberadas por cianobactérias (algas).

Fonte: Ascom da Prefeitura Municipal de Patos de Minas

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