Tiraram mais que nossa farda, tiraram nosso sonho, dizem servidores do Samu Municipal durante despedida

Eles também ressaltaram as más condições de trabalho enfrentadas.

Os servidores do Samu Municipal se reuniram na tarde desta sexta-feira (30) para uma despedida. Isso porque eles terão que abandonar seus postos de trabalho para que os novos servidores assumam o trabalho através do Cisreuno, consórcio do Samu Regional. Eles se emocionaram, fizeram orações e teve uma servidora que se sentiu mal e precisou ser amparada pelos colegas. Eles também ressaltaram as más condições de trabalho enfrentadas.

Extremamente abalados, os servidores do Samu Municipal desabafaram em sua despedida do trabalho. Segundo eles, não há nome para descrever a covardia e a falta de humanidade que estão sendo feitas por parte do poder público municipal. Segundo os servidores, não houve diálogo e tudo o que está acontecendo foi imposto a eles. A secretária de saúde Ana Carolina e o prefeito Luís Eduardo Falcão disseram em entrevista que várias reuniões foram realizadas e que o desejo dos servidores foi levado em consideração.


Entretanto, segundo os servidores todas as decisões foram informadas a eles através da imprensa e eles não tem poder de escolha. “Se a gente tivesse poder de escolha, a nossa escolha sem sombras de duvidas seria permanecer aqui, no Samu, no nosso sonho” disse Paulo. Extremamente abalados, os servidores choraram e fizeram um momento de oração. Uma das servidoras chegou a se sentir mal e precisou ser amparada pelas colegas. “Mais do que a farda e nosso emprego, eles estão tirando o nosso sonho das nossas mãos. Estudamos muito, realizamos concurso específico e sempre demos nossa vida em prol do Samu, hoje estamos sendo expulsos de forma autoritária e covarde” disseram eles.

Hoje na parte da manhã, autoridades e servidores do Samu Regional participaram de uma solenidade e posteriormente de um almoço comemorativo celebrando a regionalização. Questionada, a secretária de saúde disse que problemas jurídicos impediram que os atuais servidores fossem absorvidos pelo consórcio. Entretanto, os servidores não descartaram uma ação judicial para brigar pelo direito de continuar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

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