Testemunha mostra vídeo e diz que homem dormia quando foi brutalmente atacado por companheiro de casa
Um vídeo gravado no imóvel mostra a brutalidade do homicídio.
Uma testemunha procurou o Patos Hoje nesta segunda-feira (21) para informar mais detalhes sobre a morte de Luciano Gonçalves Machado, de 44 anos. Segundo o relato, ele estaria dormindo quando foi atacado pelo homem com quem dividia a casa. Um vídeo gravado no imóvel mostra a brutalidade do homicídio.
De acordo com a testemunha, que preferiu não se identificar, Luciano teria oferecido o imóvel para o acusado Wesley Cândido Santos por apenas um período, já que ele havia se separado da esposa e precisava de um lugar para morar. No entanto, Luciano teve algumas informações sobre ele e já vinha pedindo para o acusado deixar o local.
Luciano teria ficado sabendo que o companheiro de casa dormia com um facão debaixo do colchão e temia pela sua vida, já que o infrator tinha um histórico de crimes violentos. Wesley que completou 41 anos no dia seguinte ao crime também não vinha pagando a parte dele no aluguel. “Luciano pegou o troco de R$18,00 das bebidas, porque Wesley não vinha pagando a parte no aluguel. Luciano estava pedindo para Wesley deixar a casa”, disse.
A testemunha relatou também que a discussão sobre o troco começou durante o dia. Após isso, Wesley saiu e voltou por volta de 1h00, quando encontrou Luciano dormindo na cama e o atacou. O acusado teria usado pedaços de madeira, pedaço de ferro e cadeira para agredir Luciano. Manchas de sangue ficaram por toda parte, inclusive na cama e no teto.
O vídeo gravado após a perícia técnica da Polícia Civil analisar como tudo teria acontecido mostra a brutalidade do ataque. Além da quantidade de sangue, inclusive massa encefálica, pedaços de cabo de rodo, ferro retorcido e cadeira com diversos danos ficaram pela residência.
Outra situação que reforça o ataque repentino é que vizinhos não chegaram a ouvir um pedido de socorro. "Não foi uma briga que foi evoluindo aos poucos, que quebra coisa e etc., quando é assim a gente escuta e dá tempo de chamar ajuda. O negócio é que a briga foi de uma vez", ressaltou. A testemunha decidiu informar mais detalhes sobre o crime porque o caso foi muito bárbaro e Wesley não pode fazer isso com mais ninguém.
Luciano morreu 7 dias após sofrer as agressões no Hospital Regional. Wesley foi preso ainda no interior da residência e se encontra no Presídio de Patos de Minas. Ele deve responder por homicídio qualificado.