Suspeitos de matar David Matos são presos por ordem judicial e encaminhados para o Presídio

Eles deverão ficar presos por 30 dias com possibilidade de mais 30 dias.

Antônio Carlos e Fabrício foram recolhidos ao Presídio por ordem judicial.

Os suspeitos de envolvimento na morte de David Nunes Matos, 31 anos, em uma estrada no Distrito de Quintinos, município de Carmo do Paranaíba, na quarta-feira (20), voltaram a ser presos. Agora, Fabrício Carlos Silva, de 32 anos, e Antônio Carlos Soares, de 44 anos, foram recolhidos até o Presídio por ordem judicial da Comarca de Carmo do Paranaíba. Com relação aos roubos e clonagens de veículos, o Ministério Público de Patos de Minas vai acompanhar as investigações.

O empresário Fabrício e o presidente da Associação Patense dos Empreendedores do Transporte - APERT - localizada no bairro Planalto em Patos de Mina, Antônio Carlos, conhecido como “Tonhão”, foram presos pela Polícia Militar nessa terça-feira (26). Após receber as informações do inquérito policial, o Ministério Público de Carmo do Paranaíba pediu a prisão temporária dos dois em razão do homicídio de David Matos. Eles deverão ficar presos por 30 dias com possibilidade de mais 30 dias. Este prazo será para que tudo seja apurado.

Eles foram presos pela Polícia Militar em Patos de Minas e encaminhados para o Presídio Sebastião Satiro. No entanto, eles deverão aguardar a nova decisão judicial na Penitenciária Nossa Senhora do Carmo, em Carmo do Paranaíba. Neste processo, eles vão responder pelo assassinato de David. A Polícia Militar havia identificado Antônio Carlos como o mandante do crime e que tudo havia sido premeditado.

Fabrício estava no carro junto com David no momento do crime, negou a participação no homicídio relatando que chegou a oferecer dinheiro aos dois indivíduos a fim de convencê-los a não os executarem. Mas os criminosos não aceitaram nenhuma das propostas e informaram que foram contratados por outra pessoa para executarem a vítima e que teriam que matá-lo também, mas ele acabou sendo liberado. A Polícia Militar foi procurada no dia seguinte ao crime, segundo ele, porque temia por sua vida.

Os executores do crime já foram identificados, mas ainda continuam foragidos. O motivo do crime também não foi esclarecido. A suspeita inicial é de que todos fazem parte de uma quadrilha de roubo e clonagens de veículos. Bloqueadores de rastreadores de veículos, documentos novos e outros materiais foram apreendidos. Com relação a estes crimes, o Promotor de Justiça, Paulo César Freitas, informou que a Polícia Civil de Patos de Minas está encarregada das investigações e o Ministério Público também de Patos de Minas vai acompanhar o trabalho para elucidar estes crimes e identificar todos os integrantes da quadrilha.

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