Surto de Febre Amarela provoca corrida pela vacina nas unidades de saúde de Patos de Minas
A procura pela vacina contra a Febre Amarela nas unidades de saúde cresceu assustadoramente.
O surto de Febre Amarela em Minas Gerais tem preocupado também a população patense. Embora os casos registrados até agora estejam concentrados em regiões mais distantes do Estado, a facilidade de transmissão da doença faz com que os moradores se imunizem. A procura pela vacina contra a Febre Amarela nas unidades de saúde cresceu assustadoramente.
Balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde na última sexta-feira (13) registrava 133 casos suspeitos da doença, com 38 mortes, sendo que pelo menos 10 tiveram a Febre Amarela como provável causa do óbito. A maioria dos casos está concentrada em cidades nas regiões de Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano, Governador Valadares e Manhumirim. São 152 municípios decretados como situação de emergência.
Desde que o surto de Febre Amarela foi notificado no Estado, a procura pelas doses da vacina aumentou assustadoramente nas unidades de saúde de Patos de Minas. Isso por que uma pessoa infectada com o vírus pode viajar para outras regiões e, uma vez picada por um mosquito como o Aedes Aegypti, por exemplo, pode transmitir para outras pessoas.
Na manhã desta segunda-feira (16), a movimentação foi grande na Unidade de Saúde do bairro Guanabara. A dona Maria Conceição da Cunha Régis foi em busca da vacina e convenceu também a filha Alessandra Regina Régis a se imunizar. Mãe e filha querem estar protegidas se caso a doença chegar a esta região.
O Ministério da Saúde informou que enviou cerca de 1 milhão de doses de vacina contra a Febre Amarela ao Estado e espera que este número seja suficiente para atender a demanda. A vacina contra a Febre Amarela tem validade de 10 anos e não é recomendada para pessoas com Lupus, câncer ou HIV.
A Febre Amarela causa febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza e sangramentos na gengiva. A forma mais grave da doença pode levar a morte.
Autor: Maurício Rocha