Subsídio ou tarifa social? Falcão estuda alternativas para não aumentar passagens da Pássaro Branco

O chefe do executivo conversou com nossa reportagem e disse que pretende recorrer da liminar que autoriza o aumento da passagem e disse também que o município estuda formas de a população não pagar mais do que já está pagando.


Mais um capítulo envolvendo a novela da tarifa do transporte municipal foi escrito nesta terça-feira (09) em Patos de Minas. O prefeito Luís Eduardo Falcão garantiu que a população não sofrerá as consequências do aumento da passagem todo transporte coletivo. O chefe do executivo conversou com nossa reportagem e disse que pretende recorrer da liminar que autoriza o aumento da passagem e disse também que o município estuda formas de a população não pagar mais do que já está pagando.

De acordo com o prefeito, é um direito da empresa entrar na justiça pedindo o aumento do valor da passagem para que o serviço seja viável. “Apesar disso, nós não concordamos com o valor que eles estão pedindo, nós achamos que o valor é bem menos do que eles estão pedindo na ação” disse ele. Na ação, a Pássaro Branco pede que a passagem passe de R$4,00 para R$5,67 e o executivo entende que o aumento não pode ultrapassar os R$5,00.

Falcão disse que existem duas alternativas para garantir a manutenção do serviço sem que o preço da passagem seja reajustado. O Primeiro seria um subsídio, onde a Prefeitura complementa o valor reivindicado pela concessionária. A segunda alternativa, seria a criação de uma espécie de tarifa social, opção que mais agrada o chefe do executivo. O que seria isso? A população continuaria pagando o valor atual e a prefeitura pagaria a diferença. Entretanto, ainda haverá negociações para que a passagem não ultrapasse os R$5,00. “Nós vamos encaminhar um projeto para a Câmara Municipal para tentar aprovar o mais rápido essa trafica social porque a população não pode ser lesada” disse ele.

Falcão falou ainda que os valores não seriam fixos uma vez que o preço do combustível muda quase que todos os dias, então os valores da tarifa social seriam revistos mensalmente. “Eu como gestor preciso defender os interesses da população e não da empresa”. Sobre o transporte público, ele disse que se o serviço não for barato, rápido e cômodo, as pessoas podem parar de andar de ônibus. “O preço precisa ser razoável ou as pessoas vão comprar carro, moto ou não vão andar mais de ônibus porque não vão conseguir pagar” disse ele.

Sobre os custos para o município e o impacto no caixa da prefeitura ele disse que a equipe de finanças está se reunindo para tratar desse assunto da melhor forma possível. Acompanhe na íntegra a entrevista com o prefeito Luís Eduardo Falcão.

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