Subcomissão formada no Congresso busca soluções para mercado de fertilizantes
Hoje, vejo que nós temos uma grande chance de sairmos dos 72% da dependência de importação.
A convite do deputado Antônio Andrade (PMDB-MG), o assessor de gestão estratégica da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ali Saab, compareceu a Subcomissão Especial que trata de políticas para o mercado de fertilizantes. Ele falou sobre as ações que o governo tem adotado para solucionar a questão do alto custo de fertilizantes no Brasil.
Durante sua apresentação, Saab estimou que as empresas têm 6,8 milhões de toneladas de fertilizantes em estoque. O produto, segundo ele, foi importado quando os preços estavam altos e agora, com o recuo das cotações no mercado internacional, as empresas têm dificuldades para repassá-lo aos agricultores brasileiros.
O técnico do Ministério da Agricultura defendeu que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie a importação de matéria-prima para a produção de fertilizantes. Ele lembrou que um grupo de 21 cooperativas do Paraná formou um consórcio para tentar quebrar o monopólio existente no mercado brasileiro de fertilizantes através da importação direta e compra conjunta. O grupo começará a atuar no ano que vem. Outra idéia em estudo é financiar a importação de máquinas e equipamentos como forma de reduzir os custos de produção da atividade agrícola.
Projeções divulgadas por Saad indicam que a demanda interna por fertilizantes deve ser de 23 milhões de toneladas este ano. “Em dez anos, o consumo de fertilizantes chegará a 34 milhões de toneladas”, calculou. Ao apresentar esses dados, ele demonstrou preocupação com "o oligopólio, o alto índice de concentração" no setor agrícola. "Hoje há uma concentração no mercado de venda de fertilizantes e de compra de commodities", disse.
O representante do ministério também atacou as indústrias fornecedoras de insumos e disse que "elas não estão preocupadas com a questão do preço". Ele argumenta que o aumento expressivo de preço não significa desinteresse dos produtores por fertilizantes. "O produto é insubstituível", disse. Ele lembrou ainda que “o mais importante nessa discussão é a relação de troca e não o preço do produto”.
Ao final da explanação, o deputado Antônio Andrade agradeceu a presença de Ali Saab e ressaltou o importante trabalho que o Ministério da Agricultura junto com o presidente Luís Inácio Lula da Silva vem fazendo nos últimos meses. “Hoje, vejo que nós temos uma grande chance de sairmos dos 72% da dependência de importação e isso é resultado de muito trabalho”, disse Antônio Andrade.
Durante sua apresentação, Saab estimou que as empresas têm 6,8 milhões de toneladas de fertilizantes em estoque. O produto, segundo ele, foi importado quando os preços estavam altos e agora, com o recuo das cotações no mercado internacional, as empresas têm dificuldades para repassá-lo aos agricultores brasileiros.
O técnico do Ministério da Agricultura defendeu que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie a importação de matéria-prima para a produção de fertilizantes. Ele lembrou que um grupo de 21 cooperativas do Paraná formou um consórcio para tentar quebrar o monopólio existente no mercado brasileiro de fertilizantes através da importação direta e compra conjunta. O grupo começará a atuar no ano que vem. Outra idéia em estudo é financiar a importação de máquinas e equipamentos como forma de reduzir os custos de produção da atividade agrícola.
Projeções divulgadas por Saad indicam que a demanda interna por fertilizantes deve ser de 23 milhões de toneladas este ano. “Em dez anos, o consumo de fertilizantes chegará a 34 milhões de toneladas”, calculou. Ao apresentar esses dados, ele demonstrou preocupação com "o oligopólio, o alto índice de concentração" no setor agrícola. "Hoje há uma concentração no mercado de venda de fertilizantes e de compra de commodities", disse.
O representante do ministério também atacou as indústrias fornecedoras de insumos e disse que "elas não estão preocupadas com a questão do preço". Ele argumenta que o aumento expressivo de preço não significa desinteresse dos produtores por fertilizantes. "O produto é insubstituível", disse. Ele lembrou ainda que “o mais importante nessa discussão é a relação de troca e não o preço do produto”.
Ao final da explanação, o deputado Antônio Andrade agradeceu a presença de Ali Saab e ressaltou o importante trabalho que o Ministério da Agricultura junto com o presidente Luís Inácio Lula da Silva vem fazendo nos últimos meses. “Hoje, vejo que nós temos uma grande chance de sairmos dos 72% da dependência de importação e isso é resultado de muito trabalho”, disse Antônio Andrade.