Sindicato faz mobilização contra projetos que legalizam terceirização do trabalho

Membros do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas fizeram uma movimentação, nesta terça-feira, em frente às agências bancárias.


Os membros do sindicato entregaram panfletos explicativos para esclarecer a população.
Membros do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas fizeram uma movimentação, nesta terça-feira (06), em frente às agências bancárias da cidade contra a aprovação de dois projetos de lei que visam legalizar a terceirização da prestação de serviço no país. Eles temem pela redução dos salários e diminuição dos direitos trabalhistas.

Os membros do sindicato entregaram panfletos explicativos para esclarecer a população. De acordo com o presidente do sindicato, Ivan Gomes, o movimento foi convocado pelas centrais sindicais e acontece em todo o país. Ele informou que os projetos legalizariam de forma indiscriminada a terceirização o que traria uma série de prejuízos aos trabalhadores.

Segundo Ivan Gomes, com a terceirização tanto a administração pública quanto empresas públicas e particulares poderiam contratar terceiros para prestar as atividades meios, como limpeza e segurança, e até aquelas que são a finalidade da contratante. Isso traria uma série de prejuízos aos empregados e também à população.

Como a intenção é a redução de custos, muitos trabalhadores seriam contratados com salários bem inferiores o que acabaria por diminuir a qualidade dos serviços prestados. Outro problema levantado foi que a empresa contratante se eximiria da responsabilidade pelos encargos trabalhistas dos funcionários terceirizados.

E não foi só isso. O presidente do sindicato informou que os projetos de Lei 4330 do deputado federal Sandro Mabel e o projeto de lei 87 do ex-senador Eduardo Azeredo poderiam até acabar com os concursos públicos, já que eles autorizam também a terceirização na esfera pública.

A proposta da Central Única dos Trabalhadores é em favor da igualdade de direitos, condições de trabalho e salário; direito à informação prévia aos sindicatos, proibição da terceirização na atividade fim; responsabilidade solidárias entre as empresas contratantes e contratadas e penalização das empresa infratoras.

O PL 4330 será votado no próximo dia 13. Neste dia, haverá uma mobilização nacional e muitos irão para Brasília pressionar os deputados a votarem contra a terceirização.

Autor: Farley Rocha

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