Servidores aprovam proposta de reajuste do Executivo, mas cobram manutenção de 6 horas

A carga horária de 6 horas dominou a assembleia.

A maioria aprovou o reajuste oferecido pela administração municipal.

Durante assembleia no Barracão da Prefeitura nesta quinta-feira (05), os servidores públicos municipais de Patos de Minas aprovaram a proposta de reajuste oferecida pelo Executivo Municipal. O reajuste será de 7% no vencimento mais um aumento de R$70,00 no cartão alimentação. O prefeito Pedro Lucas foi até a assembleia e recebeu cobranças para a manutenção da carga horária de 6 horas.

Durante a assembleia, até chegou a ser apresentada uma contraposta de 9% de reajuste, mesmo aumento do salário mínimo, mas ela não foi para frente. Com a aprovação, os servidores terão, retroativo a janeiro, um reajuste de 7% em seus vencimentos. O primeiro pagamento com os novos valores deverá acontecer em março. Além disso, o cartão alimentação que era de R$230,00 passará a ser R$300,00.

Outro benefício conquistado foi uma gratificação ao final do ano. Quem não tiver faltado ao serviço injustificadamente receberá R$200,00 em dezembro. Porém, o que dominou mesmo as negociações foi a carga horária de 6 horas. Os servidores defenderam o horário e ressaltaram que qualquer mudança para aumentar esse período irão se mobilizar para manter as 6 horas. O presidente do Sindicato, Paulo Correa, cogitou a hipótese de paralisação.

O Prefeito Pedro Lucas esteve na assembleia e destacou os avanços concedidos durante seu mandato. Ele ressaltou que reajustou o cartão alimentação em cerca de 200% e que não concedeu um reajuste mais alto, porque a lei de responsabilidade fiscal não permite. Com relação à carga horária, ele insistiu que, um estudo está sendo feito e que os servidores poderão voltar a trabalhar 8 horas.

Os servidores cobraram a manutenção das 6 horas e chegaram a vaiar quem defendeu a volta das 8 horas. Eles lembraram que foi uma promessa de campanha e que o Prefeito deveria cumprir a palavra. “Eu sou da época que palavra de homem tinha valor”, falou o presidente do Sindicato. O prefeito insistiu que caso o estudo aponte para a necessidade do retorno das 8 horas, ele vai voltar atrás em sua palavra.

Autor: Farley Rocha

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