Sem pais, garoto de 14 anos é apreendido com droga, rádio comunicador e réplica de pistola
No local, os policiais militares apreenderam uma réplica de arma de fogo, modelo pistola 1911, uma munição calibre .32, uma porção de crack triturado, um rádio de comunicação.
Um adolescente de 14 anos foi apreendido na noite dessa quarta-feira (26) depois de ser abordado em uma casa no residencial Quebec conhecida como ponto de consumo e tráfico de drogas. No local, os policiais militares apreenderam uma réplica de arma de fogo, modelo pistola 1911, uma munição calibre .32, uma porção de crack triturado, um rádio de comunicação.
Equipes policiais militares rastreavam um crime de furto quando realizaram a abordagem no local conhecido por como esconderijo de infratores e ponto para venda de drogas. Lá estava o adolescente de 14 anos, que afirmou estar morando naquele imóvel.
Durante dialogo com o menor, um policial militar avistou, caído na soleira da porta de entrada, uma munição calibre .32, que foi recolhida, tendo o menor informado que a havia encontrado na rua. Contudo, também foi possível ouvir o som da frequência da rede rádio da Polícia Militar no interior do local e, sendo perguntado ao menor sobre o som ele proferiu a seguinte afirmação: “rodei de novo!”
O jovem entregou o rádio de comunicação à Polícia Militar e também afirmou possuir uma arma de fogo, pelo que, após busca policial no local, a Polícia Militar localizou uma réplica de arma, tipo pistola e uma porção de crack triturado. O adolescente foi conduzido para a delegacia de Polícia Civil, com o acionamento de seu responsável legal.
Na delegacia, compareceu a Sra J.S.R, de 30 anos de idade, apresentando-se como responsável legal do menor e realizou a tentativa de fazer entrega de objetos para ele, porém foi advertida para não fazê-lo, pelo que desacatou o policial militar, proferindo dizeres de baixo calão, sendo presa pelo desacato.
O adolescente não possui pais e afirma morar sozinho no local da abordagem que é conhecido como ponto para tráfico de drogas e esconderijo de infratores. Os avôs do menor têm ciência do fato e, segundo uma tia que mora em frente ao local abordado, o conselho tutelar já tomou ciência da situação.