Sem chaves de casa, homem pula muro da vizinha e acaba preso em Patos de Minas

Acusado apresentava sinais de embriaguez e resistiu à prisão; vítimas dispensaram providências criminais

O homem de 30 anos foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (28) após invadir a residência de uma vizinha e tentar acessar à força o domicílio de sua companheira, no bairro Caramuru. O caso revela um cenário de conflitos domésticos recorrentes e expõe fragilidades no histórico do acusado, que dirige com CNH vencida desde 2015 e consome medicamentos controlados.

Segundo o relato da vizinha, o acusado abriu seu portão sem autorização por volta das 23h de domingo (27). "Ele invadiu minha casa. Pedi que saísse, e então começou a bater no portão da casa da companheira dele", disse. Em seguida, ele teria pulado o muro que separa as residências para entrar no imóvel da companheira, onde foi abordado pela Polícia Militar. Os PMs, acionados por moradores, relataram que o homem apresentava "sinais evidentes de embriaguez" e resistiu à prisão, exigindo o uso de algemas.

Apesar de a vizinha confirmar que brigas entre o casal são frequentes – "os dois se agridem; ontem ele estava com a boca machucada" –, nenhuma das vítimas quis representar criminalmente. Ela dispensou ações pela invasão de seu domicílio, e a esposa do acusado, que não compareceu à delegacia, negou ter sofrido agressões físicas e recusou atendimento. A motocicleta do acusado, usada sem habilitação válida, foi liberada para a esposa dele após a prisão.

Em depoimento, o acusado admitiu ter pulado o muro da vizinha, mas justificou: "Minha mulher estava dormindo, e eu fiquei trancado fora". Negou agredir a companheira ou dirigir embriagado, embora confessasse consumo de álcool. O homem, desempregado e pai de um filho de 9 anos, revelou usar maconha "esporadicamente" e medicamentos controlados (Fluoxetina e Clonazepam) para transtornos mentais. "Tomo remédio para esquecimento; com bebida, piora", disse, sem explicar lesões na boca e na mão direita.

Não foi realizado teste de etilômetro (bafômetro); o acusado não recebeu atendimento médico prévio, mesmo com ferimentos visíveis; e a CNH do acusado, categoria A, está vencida há 10 anos. O casal vive juntos há três meses em condições precárias. Sem emprego e dependente de remédios controlados. O caso ilustra a interseção entre violência doméstica, saúde mental e fragilidade socioeconômica.

Últimas Notícias

OAB Patos faz confraternização para comemorar conquistas e projeta 2026 ainda melhor

Veja mais

Mulher denuncia ameaças em mensagens de visualização única e ex-companheiro acaba preso

Veja mais

Mega Promoção de Fim de Ano Alpha Pisos promete os menores preços que Patos de Minas já viu

Veja mais

Caminhão cai em ribanceira de 30 metros na BR 365 e motorista e passageiro são resgatados pelos bombeiros

Veja mais

Com reforço no efetivo, Polícia Militar lança Operação Natalina 2025 em Patos de Minas

Veja mais

Consumidores caem em pressão de corretores e assinam contratos caros durante as férias, alerta Procon

Veja mais