Secretaria de Agricultura apura denúncia de atravessadores na Ceasa de Patos de Minas

Os rumores de que atravessadores atuavam na Ceasa foram consideradas sem fundamento.

Os rumores de que produtores rurais cadastrados na Ceasa Regional de Patos de Minas atuavam como atravessadores, dentro da Central de Abastecimento, chegaram ao conhecimento da direção. A denúncia, por sua vez, foi apurada e, segundo se constatou na visita realizada “in loco” em propriedades de Pirapora e João Pinheiro, é infundada.

O fato havia sido comunicado no dia 3 de outubro ao prefeito Pedro Lucas, que determinou diligências às fazendas. Um membro da Comissão de Lojistas da Ceasa foi convidado para integrar a visita, porém avisou que não poderia viajar com o grupo aos locais que estariam irregulares.

O próprio Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semapa), acompanhou a visita aos municípios mineiros de Pirapora e João Pinheiro, no Noroeste do Estado. No primeiro local, o responsável pela pasta, o Assessor de Comunicação da Prefeitura Municipal de Patos de Minas e a gerente de Compras e Licitações, Juliana Silva Caixeta, estiveram na Associação dos Usuários de Pirapora (ASSPI). Nos lotes do Sr. Renato da Silva Pereira, o Sr. Cláudio confirmou que ali eram cultivadas uvas e também laranjas, em lotes arrendados ao produtor Renato.

Em seguida, o grupo se deslocou ao Projeto de Assentamento (PA) onde visitou os lotes de propriedade da Sra. Eva e do Sr. Valdenor, onde ambos foram confirmados por funcionários dos lotes que produziam mamão e que os mesmos são arrendados pelos senhores Renato e Valdenor.

Em outro lote, este às margens da rodovia BR-365, o Sr. Roberto Quiriu, proprietário do lote, explicou como funciona o projeto da ASSPI e confirmou que o Sr. Renato era seu parceiro (arrendatário), quando este chegou ao local prestando as informações ao grupo de servidores de Patos de Minas.

Na Vila de São Sebastião, comunidade rural de João Pinheiro, o destino era a fazenda dos senhores Ediones e Samuel, na qual foi constatado o cultivo de milho, abóbora cabotiá e também melancia (que foi objeto da denúncia). Toda a produção é irrigada. O grupo certificou-se de que a fruta não estava apta ao comércio, mas existe a produção no local. “O Sr. Samuel informou que tem plantação em outro local e está comercializando a mesma na Ceasa Regional de Patos de Minas”, disse Carlos Naimeg.

“Concluímos que as denúncias a respeito de os produtos não estarem sendo cultivados por produtores rurais eram infundadas, visto que apesar de parte deles não possuir fazenda própria, os mesmos têm contratos de arrendamento das terras e são responsáveis pelas frutas, o que pode ser comprovado também por fotos registradas nos locais e anexadas ao processo”, relatou a servidora Juliana Silva Caixeta.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Patos de Minas

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