Rapazes que sequestraram casal e estupraram garota pegam 42 anos de prisão
A garota e o rapaz são filhos de famílias tradicionais na cidade e viveram momentos de terror nas mãos dos bandidos.
O juiz Vinícius de Ávila Leite publicou, nessa quarta-feira (03), a condenação dos quatro rapazes acusados do sequestro, seguido de estupro, que chocou a comunidade. A garota e o rapaz são filhos de famílias tradicionais na cidade e viveram momentos de terror nas mãos dos bandidos. Juntos, eles vão ter que cumprir 42 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Para o Ministério Público, uma pena justa para a barbárie que foi cometida.
O crime aconteceu no dia 11 de julho de 2009. O casal foi rendido pelos quatro sequestradores, próximo à avenida Marabá, quando voltava de um casamento. O rapaz foi colocado no carro dos marginais e levado para uma espécie de carvoaria que existe entre Patos de Minas e a localidade de Sertãozinho. Ele foi amarrado e ficou sob a guarda de dois homens.
A garota foi obrigada a entrar no carro do amigo dela com os outros dois bandidos. Eles seguiram para a cidade de Patrocínio e fizeram dois saques de R$ 350,00 e R$ 500,00 da conta do rapaz. A moça foi levada para o quarto de um dos hotéis mais conhecidos da cidade e estuprada pelos dois marginais. O casal foi libertado na manhã de sábado.
Os quatro acusados de terem cometido o crime foram apresentados pela Polícia Civil. Ivan dos Santos Pereira, de 21 anos, e Marcelo Graciliano de Paula, de 25 anos, é que teriam levado a garota para Patrocínio, feito os saques e também cometido os estupros. Marcelo foi condenado a 15 anos de prisão e Ivan a 13 anos de prisão em regime fechado.
Daniel Nunes de Castro, de 18 anos e Renato Braga Silva, de 19 anos, teriam mantido o rapaz como refém na carvoaria. Eles confessaram. Renato terá que cumprir 8 anos de prisão e Daniel foi condenado a uma pena de 6 anos. Os quatro rapazes estão presos no Presídio Sebastião Satiro.
O promotor de justiça, Paulo César Freitas, que trabalha no caso desde o início, considerou a pena justa, tendo em vista a barbárie que os quatro jovens cometeram.