Rapaz é contido ao tentar usar dinheiro do auxílio-tratamento para comprar drogas

O homem de 31 anos está internado na clínica de recuperação há cerca de 5 meses.


Ele foi contido assim que sacou R$ 2.800,00 de uma agência bancária no centro da cidade.
A Polícia Militar teve que ser acionada nessa segunda-feira (20) para evitar que um interno de uma clínica de recuperação usasse o dinheiro do tratamento, oferecido pelo Governo Federal, para comprar drogas. Ele foi contido assim que sacou R$ 2.800,00 de uma agência bancária no centro da cidade.

O homem de 31 anos está internado na clínica de recuperação há cerca de 5 meses. Nessa segunda-feira (20), ele foi trazido a Patos de Minas e a compulsão pelas drogas falou mais alto. O jovem saiu para fumar um cigarro e acabou fugindo. Mas acabou sendo surpreendido no momento em que sacava o dinheiro. Ele mentiu para os funcionários da agência que tinha perdido os documentos e retirou R$ 2800,00, referente a três meses de tratamento.

O rapaz foi internado de forma involuntária pelos familiares que não suportavam mais tanto sofrimento provocado pelo consumo de crack. Mesmo depois de cinco meses de internação, ele demonstrou que não está satisfeito com o tratamento. O rapaz queria pegar o dinheiro para voltar para o mundo das drogas.

A ação para levar o jovem de volta para a Clínica de Recuperação chamou a atenção das pessoas que passavam pela rua Major Gote. Eles queriam saber o que de fato estava ocorrendo. Wander José de Avelar Júnior, diretor da clínica, explicou que o trabalho naquele momento era para salvar uma vida que certamente voltaria para as drogas.

A Clínica de Internação Compulsória tem 31 internos e surge como alternativa para famílias que já não sabem mais o que fazer para livrar o dependente químico das drogas. Gleuton de Assis Silva é o responsável pelo lugar. Ele afirma que a procura é grande e que os dependentes de crack representam a maior demanda. “ A droga não escolhe cor, raça, religião e nem classe social”, afirma o coordenador.

Alvo de polêmica, a internação involuntária de dependentes químicos se torna cada vez mais frequentes no Brasil. De acordo com o promotor Paulo Henrique Delicole, a legislação brasileira permite esse tipo de trabalho. Para isso, no entanto, é necessária a autorização da família e um laudo médico atestando que o dependente não tem condições de responder por si só.

Autor: Maurício Rocha

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