Quadrilha acusada de aplicar golpes em Minas é presa com armas e meio milhão
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Carmo do Paranaíba e Tiros.
As investigações foram iniciadas pela polícia de Montes Claros. Eles descobriram que os acusados estavam morando na cidade de Carmo do Paranaíba. Nessa quinta-feira, a Polícia Militar montou uma operação para cumprir os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. O trabalho começou pela rua Governador Valadares onde mora Rildo Fonseca Ribeiro, de 35 anos. Na casa dele os policiais encontraram diversos equipamentos eletrônicos e de informática e um cofre contento quatro relógios sem comprovação de origem.
Em outra residência na rua Prefeito Ismael Furtado, os policiais militares encontraram 12 cartões de crédito e débito do Banco do Brasil, em nome de Tássio Eustáquio de Oliveira, 115 folhas de cheques em nome de várias pessoas, vários documentos de veículos diversos e 01 recibo de compra de um micro ônibus. Tássio não foi localizado.
Na rua Balduino Alves, também em Carmo do Paranaíba, os policiais militares fizeram uma descoberta ainda mais intrigante. Dentro de potes de achocolatado estavam armazenados R$ 237.800,00 em cédulas de R$ 100,00 e de R$ 50,00. Também foram encontradas notas promissórias totalizando R$ 270.133,00 e diversos cheques totalizando R$ 33.440,00. Ronan Alves Pessoa e Abadia Rosa Moreira, de 78 anos, assumiram ser donos do dinheiro e foram presos em flagrante.
Na cidade de Tiros, os policiais militares prenderam Valdeci Gonçalves de Oliveira, de 47 anos, por porte ilegal de arma de fogo. Um revólver calibre .38 foi apreendido com ele. Também foi preso na operação Reginaldo Souto Júnior, de 24 anos. Outras duas armas foram apreendidas e cerca de 20 munições.
Levantamentos realizados pela Polícia Militar mostram que os envolvidos usavam uma empresa fantasma para realizar negócios, como a compra de equipamentos e até máquinas agrícolas. Eles pagavam em cheques que eram sustados e dados como roubados. O tamanho do prejuízo que eles podem ter dado ao comércio ainda está sendo levantado.
As quatro pessoas presas na operação também deverão ser indiciadas por agiotagem, porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha, receptação e estelionato.
Autor: Maurício Rocha