Promotor de Justiça conta história de vida em palestra e emociona pais e estudantes
Dentro de sala de aula, vários temas foram trabalhados.
A Escola Municipal João Gualberto de Amorim Júnior, na comunidade de Curraleiro, recebeu nesta quarta-feira (06) o Promotor da Infância e Juventude Paulo Henrique Delicoli. O representante do Ministério Público fez uma palestra para pais e estudantes abordando o perigo das drogas e a importância dos valores humanos e emocionou.
A palestra foi realizada a pedido da direção escolar que está promovendo um trabalho contra o fumo, drogas e o álcool. O projeto começou quando a direção, coordenação e funcionários da escola notaram que alunos poderiam estar se encaminhando para o mundo perverso das drogas. Dentro de sala de aula, vários temas foram trabalhados.
E nesta quarta, a escola recebeu o idealizador do Projeto Cruzada Antidrogas. Com a bíblia na mão, Paulo Henrique Delicoli pediu aos pais para começarem a dar o exemplo. “O faz o que eu digo , não faz o que eu faço não funciona. A gente só pode dar aquilo que a gente possui”, argumentou o promotor orientando os pais sobre a transferência de valores.
Ele também falou sobre os perigos e os malefícios das drogas e orientou os alunos a não caírem na conversa dos colegas e amigos. Segundo o promotor, a forma mais poderosa de fazer com que o filho não entre para o mundo das drogas é o amor da família. Para o promotor, a família e os valores cristãos são essenciais.
E o argumento mais forte que usou foi a própria vida. Paulo Henrique Delicoli contou que a mãe biológica era “uma mulher de vida fácil” e acabou o doando quando tinha apenas 2 meses de idade. A nova família lhe encaminhou para o caminho de Cristo e lhe deu todos os valores que o permitiram chegar a ser Promotor de Justiça de Minas Gerais.
Ao explicar o que poderia lhe ter ocorrido, o promotor mostrou a importância dos valores familiares. O depoimento emocionante arrancou lágrimas de alunos, professores e pais. Sem pouco entender, uma criança disse à professora após a palestra: “Só não chorei, porque fiquei com vergonha”, contou. Com aplausos, o promotor concluiu a apresentação.
Autor: Farley Rocha