Professores e administração não entram em acordo e decidem por nova paralisação

Foi oferecida uma nova proposta, mas ela não foi aceita pelos professores.


Os professores votaram para uma nova paralisação.

Os centenas de professores da rede municipal discutiram na manhã desta segunda-feira (26) o Projeto de Lei que vai regulamentar o plano de carreira. Com a participação de advogados, membros do Sindicato dos Servidores Municipais e da Secretária de Educação, eles não entraram em acordo e decidiram por uma nova paralisação.

A principal discussão é sobre a equiparação salarial entre os professores PI e PII do município. A oferta inicial do município era cerca de 10% de aumento para os servidores PI, o que equivaleria a um salário de R$ 724,00 mais um abono de R$ 74,08 para professores sem curso superior e R$ 893,11 mais um abono de R$ 74,08 para aqueles que possuem curso superior.

Após uma análise, a administração resolveu aumentar o percentual para 15,72% e a própria Secretária de Educação, Aparecida Braz, levou a proposta para a assembleia. Porém, a proposta não agradou e os servidores fizeram outra proposta que será levada para a administração analisar. Foram reivindicados 20% de aumento para este ano, mais duas parcelas de 11%. Uma para 2013 e outra para 2014.

A secretária contou que não podia aprovar a proposta por que o município não teria recursos para cumprir o acordo. Diante da situação, os professores resolveram marcar uma nova paralisação para discutir o projeto. Na próxima quinta-feira (29), às 8h, todos os professores ligados á prefeitura irão parar novamente para discutir o projeto que vai alterar fundamentalmente o plano de carreira dos servidores.


Com o projeto de lei, será criada uma nova categoria de profissionais na área da educação de Patos de Minas, o Professor da Educação Básica (PEB). Essa criação tem base na lei federal que busca valorizar a classe de professores. Uma questão polêmica é que a criação vai diminuir o salário do professor PII Contratado, alguns trabalham nessa condição há anos e terão que receber como a nova classe.

Outras reivindicações, muitas contempladas por outros municípios, também foram levadas para a administração. Os professores pediram o prêmio por produtividade, o chamado 14º salário, que já foi instituído a nível estadual. Os secretários escolares cobraram um plano de carreira e os educadores infantis reivindicaram reconhecimento como professores do município, para terem, por exemplo, o mesmo calendário escolar.

Os servidores estão confiantes no acordo. "A diferença entre o que foi ofertado e o que está sendo pedido pelos professores é pequena e a administração tem condições de oferecer isso", comentou um professor.

Autor: Farley Rocha

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