Prefeitura de Patos de Minas iniciou 2013 com dívida de R$ 16.382.869,09

O balanço apresentado à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara mostra que o município não está quebrado.


A diretora de contabilidade da Prefeitura, Edna Rodrigues Pereira, disse que o município cumpriu todas as metas fiscais em 2012.
O relatório de gestão fiscal do ano de 2012 apresentado nessa quinta-feira (28) pela diretoria de contabilidade da Prefeitura mostrou o tamanho real da dívida do município. A Prefeitura de Patos de Minas entrou 2013 com um déficit no caixa de R$ 16.382.869,09. O balanço apresentado à Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara mostra que o município não está quebrado, mas que também não tem dinheiro sobrando para desperdícios.

A dívida é resultado de uma receita de R$ 31.298.355,00 e um déficit de pouco mais de R$ 47 milhões. O secretário de finanças e orçamento, Paulo Mota, explicou que esta é a divida a curto prazo da Prefeitura de Patos de Minas. Ele disse que os credores estão sendo chamados para negociar. O secretário informou ainda que a Prefeitura vai honrar todos os compromissos, mas pediu calma aos credores.

E essa não é a única preocupação apresentada pela diretoria de contabilidade da Prefeitura aos vereadores da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara. O relatório mostra que em 2012 Patos de Minas gastou R$ 96 milhões com saúde. Isso representa 30,38% de todo o orçamento e mais que o dobro do previsto em lei e o serviço ainda é motivo de reclamação.

A diretora de contabilidade da Prefeitura, Edna Rodrigues Pereira, disse que o município cumpriu todas as metas fiscais em 2012. Para 2013, no entanto, os gastos com pessoal são motivo de preocupação. Mais de R$ 122,5 milhões terão que ser reservados apenas para pagar o funcionalismo. Isso representa um acrescimento de mais de 24% em relação ao ano passado, quando a Prefeitura desembolsou R$ 98,8 milhões com pessoal.

Ao analisar os números, os vereadores observaram que a Prefeitura vai ter que fazer economia para sobrar dinheiro para os investimentos. O secretário de finanças, Paulo Mota, destacou que o município está tentando cortar gastos. Ele explicou que o aumento de 24% nos gastos com o funcionalismo é por causa do reajuste de 9,05% oferecido este mês e por causas das novas contratações que serão feitas para por unidades de saúde e de educação em funcionamento.

Autor: Maurício Rocha

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