Prédios públicos federais vão reduzir consumo de energia e água

Órgãos e entidades deverão fornecer informações sobre o consumo por meio do Sistema do Projeto Esplanada Sustentável.

O governo publicou na última semana no Diário Oficial da União, portaria estabelecendo regras para economia de água e energia nos prédios públicos. O objetivo da iniciativa é reduzir o consumo em cerca de 30% nos locais.

A medida também define que os órgãos e entidades deverão fornecer informações referentes ao consumo de Energia Elétrica e de Água, mensalmente, por meio do Sistema do Projeto Esplanada Sustentável (SisPES).

Para fins do monitoramento, as edificações onde se encontram instalados os órgãos e entidades serão agrupadas em três categorias: Unidades mais eficientes; Unidades com eficiência média e Unidades menos eficientes.

Instruções

As decisões propostas tratam do funcionamento do ar condicionado, das utilização das lâmpadas, computadores, geladeiras, elevadores, bebedores e uso consciente da água.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que participou na tarde dessa quarta-feira (11) de uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, o objetivo é fazer um consumo consciente dos recursos.

“Há uma instrução do Ministério do Planejamento a todos os prédios públicos do governo federal para que possamos economizar energia e água”, disse Braga. Também será lançada em breve uma cartilha para orientar a população sobre a importância do uso racional de energia. O documento será disponibilizado na internet, em todos os sites do setor elétrico do governo.

Outra medida prevista pelo governo é aumentar o uso de energia de autogeradores, como shopping centers e indústrias. O objetivo é aproveitar a produção de cerca de 3 mil megawatts no horário de pico de consumo, o que resultará em cerca de 300 megawatts médios por mês. Segundo Braga, a medida não vai resultar em ajustes na tarifa de energia: será uma substituição da energia comprada atualmente no mercado livre pela energia dos pequenos geradores, que já estão instalados e têm um custo de geração menor. “É praticamente uma substituição, inclusive com ganhos para o consumidor”, disse.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda deverá regulamentar a questão. De acordo com o ministro, o governo está construindo um programa mais amplo de geração distribuída, que poderá ter isenção de impostos.

Fonte: Portal Brasil

Últimas Notícias

Diretoria do Mamoré anuncia desligamento do Zé Humberto e mais nove que disputaram o Módulo II

Veja mais

Motorista, preso em maio por embriaguez ao volante, volta a ser preso ao ser flagrado em marcha à ré

Veja mais

Últimos dias para se inscrever no Vestibular de Inverno do UNIPAM

Veja mais

Veja quanto cada candidato de Patos de Minas poderá gastar na campanha eleitoral deste ano

Veja mais

Bombeiros percebem princípio de incêndio, agem rápido e impedem aumento do fogo, em Patrocínio

Veja mais

Ponte instalada mais de meio metro acima do asfalto chama a atenção de motoristas

Veja mais