Policial que vazou informações e chegou a fazer escolta de investigado por ameaçar autoridades públicas é preso em Uberlândia

O policial civil foi flagrado fazendo trabalho de escolta a um dos investigados no esquema de ameaça de atentado às autoridades públicas

A 4ª Promotoria de Justiça de Uberlândia deflagrou na manhã desta terça-feira, 24 de outubro, segunda fase da Operação Erínias, com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão.

Além do decreto de prisão preventiva, o Juízo da 1ª Vara Criminal afastou um policial civil das suas funções e determinou o recolhimento das armas existentes em seu poder.

Quando da deflagração da primeira fase da Operação Erínias, em 26 de junho, a força-tarefa descobriu que este policial civil, escalado para os trabalhos, trocou mensagens com um dos investigados poucas horas antes da deflagração da ação, alertando-o sobre o cumprimento dos mandados.

A partir de então, a equipe de investigação apreendeu um aparelho celular que, apesar de estar formatado, foi submetido a procedimento de recuperação de mensagens e comprovou que o policial vazou informações sobre a operação e embaraçou o curso das investigações.

Além da prova produzida com o resultado da extração telefônica, o referido policial civil foi flagrado fazendo trabalho de escolta a um dos investigados no esquema de ameaça de atentado às autoridades públicas, dentre elas um delegado de polícia e promotores de Justiça.

Operação Erínias – primeira fase
A operação em questão foi deflagrada visando à desarticulação de organização criminosa que planejava ataques contra autoridades. À época foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão temporária. Na sequência, o MPMG encaminhou denúncia formal à autoridade judiciária contendo 20 réus.

A denúncia foi recebida pelo Poder Judiciário e, nesta fase, foram denunciados três outros réus, dentre eles o policial civil, pelo crime previsto no art. 2.º, § 1.º e § 4.º, inc. II, da Lei 12.850/13, que trata de organização criminosa. Ele ainda foi denunciado pelo delito previsto no art. 153, § 1.º- A, do Código Penal (divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei). O resultado da investigação será remetido à Corregedoria da Polícia Civil.

Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada do Ministério Público de Minas Gerais

Últimas Notícias

Batida frontal na BR 251 mata 4 pessoas na divisa de Minas Gerais com Goiás

Veja mais

Foragido da justiça é preso com crack e maconha após denúncia em Patos de Minas

Veja mais

Cerca de 20 hectares da Mata do Cachorro foram afetados pelas queimadas nos últimos dias

Veja mais

Você sabe quando sua fatura da Cemig é feita pela média? Saiba por que e como isso acontece

Veja mais

Uma semana após ser aberta para visitação represa de Presidente Olegário aparece vazia

Veja mais

Imagens mostram suspeitos de furtar cofres com joias e dinheiro; se você conhece denuncie

Veja mais