Polícia faz fiscalização contra pesca predatória no Rio Abaeté e prende homem com arma e tarrafa

A prisão aconteceu durante uma fiscalização contra a pesca predatória.

Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Militar durante uma operação de fiscalização ambiental na região da Cachoeira do Salto, no Rio Abaeté. O homem de 55 anos foi autuado por posse ilegal de arma de fogo e por guardar um aparelho de pesca proibido em sua propriedade rural. A prisão aconteceu durante uma fiscalização contra a pesca predatória.

A ação foi realizada pela 7ª Companhia da Polícia Militar de Meio Ambiente- 7ª CIA PM MAMB-, como parte do Plano Anual de Fiscalização Ambiental 2025. O objetivo era combater a pesca predatória na região. Durante a operação, os policiais se deslocaram até a fazenda localizada nas margens do Rio Abaeté, onde encontraram os objetos irregulares.

Os militares avistaram uma espingarda (carabina/rifle) da marca Rossi, adaptada para o calibre .22, guardada atrás de uma estante na residência. A arma estava com uma munição intacta na câmara e outras seis munições do mesmo calibre foram encontradas em um compartimento da coronha. Ele não possuía documentação que autorizasse a posse do armamento. Segundo ele, a arma era de pressão, mas os policiais verificaram que ela havia sido adaptada para calibre .22.

Os policiais também encontraram uma tarrafa, equipamento de pesca ilegal para não profissionais, na varanda da casa. O acusado admitiu ser o proprietário do item e confessou não ter autorização para seu uso. Diante disso, ele foi preso por posse ilegal de arma de fogo, com pena prevista de 1 a 3 anos de detenção e recebeu uma autuação administrativa por guardar aparelho de pesca proibido, tarrafa.

O homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de São Gonçalo do Abaeté, onde os procedimentos legais foram realizados. A arma e as munições foram apreendidas, enquanto a tarrafa foi encaminhada para a sede da 7ª CIA PM MAMB em Patos de Minas, aguardando destinação final pelo órgão ambiental competente.

Em consulta aos registros, verificou-se que ele não tinha histórico de infrações ambientais nos últimos três anos, afastando a hipótese de reincidência. Ele declarou ter comprado a arma de um pescador que passou pela região, mas não soube fornecer mais detalhes. A operação reforça o compromisso da Polícia Militar em combater crimes ambientais e a posse irregular de armas em zonas rurais. Autoridades destacam a importância da fiscalização para preservar a fauna e garantir a segurança pública.

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