Polícia Civil e Militar apresentam balanço da Operação Covardes ll; participação de facção criminosa não é descartada
Os delegados e o comandante da Polícia Militar realizaram uma entrevista coletiva para contar detalhes da operação.
Nesta sexta-feira (27) a Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar, deflagrou a operação Covardes II em Patos de Minas. A ação teve como objetivo o combate ao crime de homicídio na cidade. Com o apoio da aeronave da Polícia Civil de Belo Horizonte, cinco pessoas foram presas e 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Os delegados e o comandante da Polícia Militar realizaram uma entrevista coletiva para contar detalhes da operação.
De acordo com eles, a Operação Covardes ll foi deflagrada em razão de um homicídio ocorrido no dia 28 de março em Patos de Minas, quando Júlio César de Oliveira de 43 anos foi executado com disparos de arma de fogo e colocado em uma cova seminu e com pés e mãos amarrados. A Polícia Civil identificou os indivíduos que teriam ido ao local do crime em motocicletas e no decorrer das investigações apurou-se que outros indivíduos também participaram do crime, tendo se organizado para matar a vítima.
Só nessa segunda fase foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e cinco pessoas foram presas nos bairros jardim Quebec, São José Operário, Sorriso entre outros. A operação contou com 27 policiais civis, além do helicóptero da Polícia Civil de Belo Horizonte e dezenas de policiais militares. O delegado de homicídios, Dr. Luís Mauro Sampaio disse que a polícia Civil já apurou a participação de cada um dos envolvidos no homicídio. Segundo ele, duas pessoas ainda estão foragidas.
Questionado se a morte de Júlio César teria sido encomendada por uma facção criminosa, o delegado disse que as investigações não descartam essa hipótese. Durante a operação, a Polícia Militar, por meio dos cães de faro da Rocca, conseguiu localizar armas e drogas com os envolvidos. Todos foram encaminhados para a delegacia.