Polícia Civil apresenta acusados de matar, esquartejar e esconder corpo de garota em Patos de Minas

A jovem desaparecida desde outubro do ano passado foi assassinada, esquartejada e teve o corpo jogado no Rio Paranaíba em sacos plásticos.

Reportagem atualizada às 15h05 desta sexta-feira (29)

O Patos Hoje já havia adiantado. Drielle Thais Silva, de 25 anos, desaparecida desde outubro do ano passado foi assassinada, esquartejada e teve o corpo jogado no Rio Paranaíba em sacos plásticos. Ela foi assassinada em uma casa na rua Ernane Lemos no bairro Jardim Paulistano. A Polícia Civil apresentou na manhã desta sexta-feira (29) três homens acusados de terem cometido o bárbaro crime.

Driele foi morta por ter furtado uma porção de drogas de Sérgio Luiz da Costa, de 28 anos, conhecido como Dom, que segundo a Polícia Civil é traficante. Ele encomendou que Márcio Silva Morais Vieira, de 48 anos, conhecido como "Lanterninha", executasse o crime. Ele confessou o assassinato em diferentes versões e disse que Guilherme Marques Júnio, de 33 anos, ajudou a jogar o corpo no Rio Paranaíba. Márcio, Guilherme e Sérgio estão presos preventivamente e foram apresentados nesta manhã.

Segundo o delegado Érico Rodovalho, Drielle teria furtado uma porção de drogas de Sérgio e por isso ele encomendou a morte. O crime, segundo o próprio Márcio Lanterninha, aconteceu no dia 12 de outubro. Ele deu outra versão, disse que mantinha um relacionamento com Drielle e que perdeu a cabeça porque ela queria sair de casa para fazer programa e conseguir dinheiro para comprar drogas.

Mas para a Polícia Civil e para o Ministério Público o crime foi muito mais bárbaro. Segundo o promotor Paulo César de Freitas, Drielle foi asfixiada pelos autores e, desfalecida, teve o corpo cortado com o uso de máquina de cortar pisos. Segundo o Minsitério Público, ela ainda estava viva quando foi esquartejada com uma Makita. Para não deixar vestígios do crime, partes do corpo foram colocadas em sacos plásticos e jogadas no rio.

A princípio houve a suspeita de estupro coletivo, no entanto o delegado Érico Rodovalho disse que não foi possível comprovar este crime uma vez que o corpo de Drielle nunca foi encontrado. A máquina usada para esquartejar o corpo também não foi localizada. A casa de Márcio no bairro Jardim Paulistano, onde o crime teria ocorrido, passou por perícia, mas também não foram localizados vestígios do esquartejamento apontado por testemunhas.

Os autores foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O Ministério Público entendeu que o crime foi praticado por por motivo torpe, usando meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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