PM vai em busca de arma e prende irmãos por porte ilegal de arma de fogo e desacato
A informação é de que o armamento seria usado para revidar disparos sofridos no ano passado.
A Polícia prendeu nessa terça-feira (19) dois irmãos por porte ilegal de arma de fogo e desacato. Durante o trabalho de busca na residência, os miliares foram xingados por um jovem que é irmão do proprietário do revólver. A informação é de que o armamento seria usado para revidar disparos sofridos no ano passado.
De acordo com a Agência de Comunicação Organizacional da 10ª RPM, durante operação 10ª RPM Contra o Crime, em patrulhamento tático móvel pelo Bairro Pizzolato, os militares receberam informações de que o indivíduo R.M.R, de 20 anos, conhecido como “Fael”, estaria de posse de uma arma de fogo com intuito de revidar disparos dos quais teria sido vítima no ano de 2020. Ele já teria exibido essa arma em via pública.
Diante das informações, os militares deslocaram no endereço do suspeito, na rua Geraldo Luiz da Mota, onde foi realizado contato com a mãe dele. Após os militares a informarem sobre a arma, ela disse que ele não estava, mas permitiu a entrada dos policiais. O suspeito havia saído há poucos instantes e se encontrava nas proximidades.
Porém, o filho mais velho, L.A.M.R., de 27 anos, passou a desacatar os militares com palavras de baixo calão. Diante disso, foi-lhe dada voz de prisão em flagrante por desacato. Em continuidade com as diligências, a moradora e seu terceiro filho, de 25 anos, acompanharam uma busca no quarto do suspeito que é ocupado pelos três irmãos.
Ao verificar o guarda-roupas, na parte de R.M.R., foi encontrado pelos militares, debaixo das roupas dele, um revólver calibre .32, sem munições. Estando o acusado em flagrante delito, as equipes intensificaram os rastreamentos no bairro, sendo que a equipe Gepmor o localizou o próximo da Avenida Wilson Gomes Coelho.
Foi dada voz de prisão em flagrante aos irmãos sendo, R.M.R. por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido e L.A.M.R. por desacato, garantindo seus direitos constitucionais. Eles foram conduzidos à presença da autoridade de polícia judiciária, juntamente com a arma de fogo que fora apreendida.