PF e Receita fazem operação para combater contrabando de cigarros

Grupo agia no Rio Grande do Sul, Paraná e S. Paulo

A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram, hoje (19), uma operação para desarticular organização criminosa dedicada ao contrabando e produção clandestina de cigarros. Batizada de Tavares, a investigação apura ainda os crimes de redução à condição análoga a de escravo, contra o meio ambiente e corrupção de menores.

Estão sendo cumpridos 40 mandados de prisão e 56 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Além disso, também estão sendo executadas ordens judiciais para sequestro e arresto de 56 veículos, 13 imóveis e valores em contas vinculadas a 23 pessoas físicas e jurídicas, até o valor de R$ 600 milhões.

A investigação teve início em 2020 para apurar a prática de contrabando de cigarros na região metropolitana de Porto Alegre. Com o avanço das apurações, diligências realizadas identificaram a existência de uma organização criminosa estruturada para a produção clandestina de cigarros de marcas paraguaias em cidades do Rio Grande do Sul.

Escravidão

A Polícia Federal informou ainda que as investigações apontaram indícios de que a fabricação seria operada por trabalhadores mantidos em condições análogas a de escravidão e que supostamente teriam sido cooptados no Paraguai.

“Parte dos cigarros produzidos abasteceria o mercado clandestino do Uruguai e pontos de venda no Rio Grande do Sul vinculados à facção criminosa do estado. A estimativa é que a fábrica clandestina produziria cerca de 10 milhões de maços de cigarros por mês, com faturamento mensal de R$ 50 milhões. Conforme projeção da Receita Federal, os impostos, se recolhidos, atingiriam R$ 25 milhões, somente em tributos federais”, informou a PF.

Participam da Operação Tavares 250 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal. Acompanham a operação integrantes do Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho e servidores do Ministério do Trabalho e Previdência Social. A operação foi denominada com esse nome em alusão ao local onde foi identificado o primeiro depósito do grupo, na cidade de Cachoeirinha.

Fonte: Agência Brasil

Últimas Notícias

Jaudet é preso novamente por furtar em duas farmácias no mesmo dia em Patos de Minas

Veja mais

Fechamento de beco no bairro Nossa Senhora Aparecida gera polêmica com moradores

Veja mais

Demanda espontânea começa a ser atendida, no período da manhã, nas USFs de Patos de Minas

Veja mais

Quem deve arcar com os prejuízos causados por acidente de trânsito? Por Brian Epstein Campos

Veja mais

Cobra “Corn Snake” é apreendida em operação contra o tráfico de drogas em Rio Paranaíba

Veja mais

Homem de 29 anos é morto com tiro na cabeça, em São Gotardo; oito pessoas foram presas

Veja mais