Peixes aparecem mortos no Córrego do Monjolo e Codema abre investigação para saber as causas
Dezenas de peixes mortos apareceram boiando nas águas do Córrego do Monjolo esta semana.
Dezenas de peixes mortos apareceram boiando nas águas do Córrego do Monjolo esta semana. O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente- CODEMA - recebeu a denúncia e abriu investigação para saber o que está provocando a mortandade dos peixes.
Eles estão espalhados ao longo do trecho do Córrego do Monjolo que ainda não foi canalizado. Nas proximidades da ponte nova, que dá acesso à Prefeitura, é possível ver diversos peixes mortos, de diferentes tamanhos. No local, restou apenas uma tilápia que, solitária, ainda sobrevive.
Ao longo de dezenas de anos, o Córrego do Monjolo permaneceu tomado por esgoto. Depois de muita cobrança da população e de anos de pagamento da Tarifa de Esgoto, a Copasa instalou interceptores e retirou a sujeira do Córrego, possibilitando o reaparecimento dos peixes. Por isso, a preocupação com a mortandade verificada agora.
Segundo o presidente do Codema, Ivanildo Alves, foi possível contar mais de 50 peixes mortos, de diferentes tamanhos. Segundo ele, é possível perceber que apenas os peixes de couro, como mandis e bagres, foram mortos. O presidente do Codema disse que a suspeita é de que o lodo existente no Córrego, que é onde estas espécies vivem, é que tenha sido contaminado.
Ivanildo disse que vai buscar apoio nas faculdades instaladas em Patos de Minas para fazer uma análise da situação e tentar descobrir a causa da morte dos peixes. Ele argumentou que, depois de tantos anos esperando para ver peixes retornando ao Córrego do Monjolo, não é possível aceitar que esta situação permanece. Além disso, o Córrego deságua no Rio Paranaíba, que também pode ser afetado, se as águas estiverem, de fato, contaminadas.