PC confirma: servidor que morreu no Regional foi esfaqueado por menor
Wellington morreu 5 dias depois no hospital Regional.
A Polícia Civil confirmou nesta quarta-feira (16) que um servidor público que havia chegado em casa com um ferimento teria sido na verdade esfaqueado por um garoto de 17 anos. A vítima, Wellington Soares de Souza, 46 anos, disse que no dia do crime estava ferido porque sofrera um acidente de moto, mas o pai desconfiou do ferimento. Ele morreu 5 dias depois.
De acordo com o Delegado Regional, Elber Barra Cordeiro, a vítima chegara em sua casa na madrugada do dia 23 de dezembro com um ferimento no abdômen e disse que havia sofrido uma acidente. O pai, um senhor de 76 anos, chamou o SAMU e ele foi socorrido até o Hospital Regional. Lá, os médicos identificaram que aquilo realmente teria sido uma facada.
Wellington permaneceu internado até o dia 28 de dezembro quando veio a falecer. Quando foram comunicados do fato, os policiais começaram o trabalho de investigação e chegaram até o autor. Os investigadores descobriram que um menor de 17 anos, envolvido com o comércio de drogas e que morava perto da casa da vítima teria sido o autor da facada.
Wellington era funcionário público municipal há muitos anos e era conhecido por “professor”. O garoto foi interrogado pelos policiais e confessou que teria esfaqueado a vítima. Ele disse que fez isso porque Wellington teria exigido cocaína dele, porém não tinha dinheiro para pagar. Após ouvido, o garoto foi liberado, já que não estava em flagrante. Mas não deve ficar livre por muito tempo.
Os policiais já elaboraram um pedido de internação para o garoto que completa 18 anos nos próximos meses. O delegado informou que ele deve responder por lesão corporal seguida de morte. Os familiares estão bastante abalados com a situação e querem justiça. “O infrator tem que ficar pelo menos 3 anos internado”, afirmou um familiar.
O delegado também aproveitou para informar como está a apuração dos homicídios em Patos de Minas. Ele contou que dos 25 homicídios que aconteceram em 2012, um a menos que no ano anterior, apenas dois ainda não foram completamente apurados. “Mas falta pouco para os crimes serem solucionados e os autores presos”, contou.
Autor:
Farley Rocha