Patos de Minas é uma das cidades que mais perderam postos de trabalho no país
Estudo divulgado pelo Cadastro de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho é motivo de preocupação para os patenses.
Um estudo divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho é motivo de preocupação para os patenses. A cidade é uma das que mais perderam postos de trabalho no mês de julho. O estudo aponta as 50 cidades que tiveram melhor desempenho na geração de emprego formal e os 50 municípios que mais demitiram do que contrataram.
Os dados gerais apresentados nessa quinta-feira (19) mostraram que o Brasil criou 181.796 postos de trabalho com carteira assinada no mês de Julho. O balanço mostrou que houve uma desaceleração na comparação com meses anteriores que apresentaram recordes seguidos, mas levando em conta os primeiros sete meses do ano, o saldo ainda é o mais alto da história.
Das 50 cidades brasileiras que registraram o melhor desempenho na geração de emprego formal em julho, destaque para as cidades de São Paulo (19.335), Rio de Janeiro (7.006), Fortaleza (4.777), Recife (3.326), Curitiba (3.151), Salvador (3.130) e Belo Horizonte (2.723). Patrocínio também está na lista das que mais geraram emprego com um saldo positivo de 809.
Por outro lado, as 50 cidades que mais perderam postos de trabalho no mês de Julho é liderada por Santa Cruz do Sul ( -1.505), Venâncio Aires (-1.122), Mogi Guaçu (-732), Niterói (-467) e Eunápolis (-430). Patos de Minas também está nesta lista. A cidade perdeu 375 postos de trabalho e obteve o 8ª pior resultado do país, segundo o Caged. A cidade tem o segundo pior resultado de Minas, só perdendo para Araguari que teve um resultado negativo -413 empregos.
De acordo com o secretário de planejamento, Marcos André Alamy, um dos motivos que provocaram o resultado negativo foi a mudança da empresa que presta o serviço de limpeza pública. A antiga empresa perdeu o contrato e teve que demitir todos os funcionários. Ele salientou, no entanto, que todos foram contratados pela nova concessionária do serviço e os números devem surgir nos dados de agosto do Caged.