Patense vai à justiça provar que é filho de padre dono de uma fortuna

"Eu procurei meu pai durante quase 30 anos por todos os lugares".

Fabrício Augusto Nascentes.

“Eu procurei meu pai durante quase 30 anos por todos os lugares, até no cemitério. Só não esperava que ele pudesse estar na igreja”! Esse foi o desabafo do vendedor Fabrício Augusto Nascentes depois de descobrir que é filho de um padre da Igreja Católica. A história do vendedor ganhou repercussão depois que procurou a imprensa para denunciar que o patrimônio do sacerdote estava sendo dilapidado.

Foi por acaso que Fabrício descobriu ser filho do padre Roldão Gonçalves Rodrigues. Na época, início da década de 80, ele era padre na Catedral de Santo Antônio em Patos de Minas. O vendedor nunca soube quem é o verdadeiro pai, até ser informado da morte do padre Roldão. Ele nem conhecia o sacerdote, mas esse fato seria decisivo em sua vida.

O padre morreu em agosto de 2010. A disputa pelos bens do sacerdote teria feito com que um sobrinho procurasse Fabrício e contado toda a história. A paternidade foi confirmada pela mãe. Ele então foi procurar os parentes do padre Roldão. Fabrício disse que esteve com alguns familiares, inclusive dois sobrinhos do sacerdote, que também são padres, mas que não conseguiu ser ouvido.

Depois de quase um ano de espera Fabrício decidiu acionar a Justiça para provar que é filho do padre Roldão e para ter direito à fortuna deixada pelo sacerdote. Segundo o vendedor, as propriedades estão avaliadas em mais de R$ 5 milhões. As fotos de uma fazenda no município de Paracatu dão a dimensão do tamanho da herança. A casa tem piscina em seu interior e 16 suítes.

O exame de DNA realizado recentemente comprovou que Fabrício é mesmo filho do padre Roldão e esta semana ele decidiu tornar o caso público. Fabrício disse que cerca de R$ 300 mil em gado e joias do padre desapareceram e que a enorme fazenda foi cedida para abrigar uma clínica de recuperação que segundo ele não possui  documentos.

Fabrício diz que a herança do padre é a recompensa por parte do sofrimento que passou durante todos estes anos sendo privado da presença do pai. Ele espera que a ação na Justiça seja decidida nos próximos dias.

Autor: Maurício Rocha

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