Pai pede ajuda para se livrar dos espancamentos praticados pelo próprio filho
“Eu não aguento mais apanhar”! Esse é o desabafo de um homem de 55 anos que vem sofrendo diariamente com as ameaças e agressões.
José Wilson mostra as marcas da violência no corpo. O dedo ainda está com pontos cirúrgicos fechando o ferimento provocado por uma das muitas brigas com o filho. “Ele é muito mais forte que eu e parece que o prazer dele é me espancar”, afirma o pedreiro desempregado. O homem reclama que não passa um dia sem ser agredido pelo filho e teme que algo de mais grave aconteça. “Eu tenho medo é dele me matar”, afirma.
José Wilson mora com a irmã Terezinha e o filho em uma pequena meia-água no bairro Aurélio Caixeta. O pedreiro está desempregado, o filho não trabalha e a única renda é a aposentadoria da mulher que já está bastante idosa e sofre com os problemas de saúde. As contas se acumulam e a família pode ser despejada.
A dona Terezinha diz que comida não falta. Ela recebe ajuda semanal para garantir a alimentação. Mas manter o irmão e o sobrinho não está sendo fácil. Além disso, José Wilson reclama que o filho leva outras pessoas para comer em casa. Cansada da situação de abandonada a dona Terezinha pede ajuda para conseguir um lugar para morar.
Já o José Wilson quer ajuda para internar o filho em uma Clínica para recuperação de dependentes em álcool e drogas. “Ele me bate, eu quero ele longe de mim, mas também não quero o mal para o meu filho”, concluiu. Quem puder ajudar a família deve se dirigir a rua Atenas, número 279, no bairro Aurélio Caixeta.
Autor:
Maurício Rocha