Paciente em dificuldades com o fechamento do Hemocentro cobra agilidade das autoridades

O excesso de sangue no organismo deixa a dona Gasparina Joana Martins com os olhos vermelhos e inchados.

Aposentada com apenas um salário mínimo, a dona Gasparina diz que não tem condições de fazer o procedimento na rede particular.

O excesso de sangue no organismo deixa a dona Gasparina Joana Martins com os olhos vermelhos e inchados. São os sintomas visíveis desse mal que traz inúmeros transtornos, com dores por todo o corpo e muito incômodo.  A aposentada sofre com um problema que faz com que o organismo produza mais sangue do que o necessário.

Além de uma serie de medicamentos, o tratamento da dona Gasparina consiste também na retirada de sangue periodicamente.  A chamada sangria já deveria ter sido feita. Mas com as atividades suspensas no Hemocentro de Patos de Minas, a aposentada não tem a quem recorrer. A informação que ela recebeu é de que não haverá médico tão cedo para retomar o serviço.

Aposentada com apenas um salário mínimo, a dona Gasparina diz que não tem condições de fazer o procedimento na rede particular. Dependente de um balão de oxigênio, ela afirma que tem dificuldades para buscar tratamento em outra cidade. Diante disso, ela fez um apelo para que as autoridades resolvam o problema mais rápido para que hemocentro volte a funcionar.

O Hemocentro de Patos de Minas suspendeu as atividades no dia 04 deste mês. O órgão informou que o problema é provocado pela falta de um profissional médico para assumir o cargo de responsável técnico do Hemonúcleo, que é uma exigência da Portaria 158 do Ministério da Saúde. Sem esse profissional não é possível funcionar qualquer unidade hemoterápica no país.

Em nota, a Fundação Hemominas esclareceu que tem feito reiterados processos seletivos para o cargo, sem, no entanto, conseguir despertar o interesse e adesão de profissionais da região. “A Fundação Hemominas está em linha direta com a Prefeitura Municipal de Patos de Minas e a Secretaria de Estado de Saúde, porém a solução não depende diretamente dessas instâncias, mas na identificação de profissional para assumir o cargo de responsabilidade técnica local”, esclarece a direção da unidade.

Autor: Maurício Rocha

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