Operação “Sem rede” prende dois, verifica várias irregularidades e apreende 400 celulares
Os investigadores fazem buscas em estabelecimentos comerciais da cidade para combater a comercialização de aparelhos celulares irregulares.
Reportagem atualizada às 15h49 desta segunda-feira (05)
Com 50 policiais e 14 viaturas, a Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (05) a Operação “Sem Rede” na cidade de Patos de Minas. Dois comerciantes foram presos e diversas irregularidades foram encontradas. Os policiais também apreenderam 400 aparelhos celulares. A investigação começou há cinco mesmo meses e a Polícia Civil destacou o trabalho para investigar e prevenir os crimes.
A operação “Sem Rede” tem o objetivo de combater a comercialização de aparelhos celulares irregulares em estabelecimentos comerciais na Capital do Milho. De acordo com o Delegado Érico Rodovalho, chegou a informação na Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio de que existia um grupo voltado para a venda de aparelhos celulares de forma ilícita em Patos de Minas, seja de produtos de crimes anteriores, seja de produtos sem qualquer emissão de nota fiscal, entre outras irregularidades.
Durante a investigação que perdurou por cinco meses, pôde-se apurar que os proprietários e funcionários tinham o intuito de adquirir aparelhos celulares de terceiros sem tomar qualquer precaução e cuidado, sendo alvo de várias apreensões de aparelhos celulares produtos de furto/roubo cometidos em nossa cidade.
Nesta segunda-feira (05), a PC realizou a prisão de 2 pessoas, bem como apreensão de mais de 400 aparelhos celulares para fins de averiguação durante a instrução da investigação em andamento. Durante o cumprimento das buscas, ainda foi encontrada uma arma de fogo na residência de um dos investigados, o qual é proprietário de mais de um estabelecimento comercial sob investigação.
Além disso, foram verificadas as seguintes irregularidades: várias lojas funcionando sem CNPJ; várias lojas funcionando sem o devido pagamento de impostos; lojas com celulares produtos de furtos anteriores, entre outras que estão sob investigação.
Segundo o delegado, com a realização da operação, ficará demonstrado para os envolvidos, e demais pessoas paralelas, de que devem buscar o caminho correto, tendo os devidos alvarás para funcionamento, aquisição de material lícito e os devidos cuidados na prática comercial.
A operação contou com o apoio de 50 policiais civis lotados em toda a Delegacia Regional de Patos de Minas, contando com a participação das cidades de Presidente Olegário, Rio Paranaíba, São Gotardo e Carmo do Paranaíba, com um total de 14 viaturas, além do apoio da equipe da Receita Estadual para verificação da questão administrativa.
Érico Rodovalho aproveitou para informar que a Delegacia de Crimes contra o Patrimônio tem intensificado os trabalhos investigativos e preventivos na sua circunscrição, realizando a investigação criminal e reforçando o compromisso com o interesse público na apuração dos crimes e irregularidades existentes em Patos de Minas.
Por fim, ele frisou que a Polícia Civil de Minas Gerais segue empenhada nos esforços para elucidação dos crimes contra o patrimônio praticados na cidade, buscando excelência no atendimento à população e melhoria da segurança pública local. As imagens e nome dos investigados foram censuradas pela Lei de Abuso de Autoridade.