Operação que levou Temer para a cadeia prendeu também sobrinho de políticos patenses

Tereza Neves e Nelson Neves, pais de Rodrigo, foram os doadores do terreno do Campus da UFU

Rodrigo Castro Alves Neves (Foto: Metrópoles)

Reportagem atualizada às 22h35 deste sábado (23) para informar que Rodrigo obeteve decisão para libertá-lo

Um dos alvos da operação Lavajato que levou para a cadeia o ex-presidente Michel Temer (MDB), na quinta-feira (21), tem forte ligação com Patos de Minas. Rodrigo Castro Alves Neves é sobrinho do ex-deputado e ex-prefeito Elmiro Nascimento e da ex-prefeita e vereadora Beia Savassi. Ele é filho do empresário Nelson Neves e Maria Tereza de Castro Alves Neves, doadores do terreno na localidade de 30 Paus para a Universidade Federal de Uberlândia-UFU. O empresário já teve a liberdade decretada.

Rodrigo Neves teve a prisão temporária decretada pelo Juiz Federal Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lavajato no Rio de Janeiro. Segundo a denúncia, Neves era o responsável pela Alumi Pubilicidades, que possuía contrato com a Inframerica referente à divulgação publicitária no aeroporto de Brasília. O MPF aponta que ele foi o responsável por intermediar o pagamento de vantagem indevida no valor de R$ 1 milhão exigida pelo coronel Lima por meio da transferência do valor de R$ 1 milhão da empresa Alumi para a empresa PDA Arquitetura e Engenharia.

Rodrigo é um dos donos da empresa Manchester, que até 2011 era de propriedade do ex-presidente do Senado Federal Eunício Oliveira, mesmo partido do ex-presidente. O pai do empresário, Nelson Neves, também muito ligado a Patos de Minas, é apontado como homem de confiança do ex-senador Eunício.

De acordo com reportagem publicada às 18h14 deste sábado (23) do UOL, Rodrigo obteve decisão liminar para libertá-lo. A decisão foi concedida pela desembargadora de plantão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região- TRF-2, Simone Schreiber. Ela considerou que a prisão viola frontalmente a Constituição Federal.

“A prisão não pode ser utilizada como ferramenta de constrangimento do investigado para interferir no conteúdo de seu interrogatório policial. Entendo que a decretação da prisão temporária com a finalidade exclusiva de compelir o réu a agir de forma contrária aos seus próprios interesses legítimos, no exercício de sua defesa, viola frontalmente a constituição”, escreveu a julgadora Simone Schreiber.

Na decisão, ela justificou dizendo que só foi favorável à liberdade, porque trata-se de prisão temporária, diferente do que aconteceu com outros réus da Operação Descontaminação, como o ex-presidente Michel Temer, que é caso de prisão preventiva.

Últimas Notícias

Homem é preso ao ser gravado furtando câmera de segurança em Patos de Minas

Veja mais

Mais que diversão, Mês das Crianças do Sicoob Credicopa vai destinar dinheiro para entidades

Veja mais

Polícia monta cerco e prende trio suspeito de furtos e arrombamentos em Patos de Minas

Veja mais

Homem que furtou TV da própria mãe no Bairro Alto Caiçaras é preso pela PM

Veja mais

Discussão por causa de cuscuz e celular escondido termina com casal na delegacia

Veja mais

Garotinha patense conquista duas medalhas de ouro em campeonato de jiu-jitsu nos Estados Unidos

Veja mais