Ônibus clandestino é apreendido e 48 pessoas ficam às margens da MG354
O veículo que estava irregular foi levado para o Depósito da Polícia e os passageiros tiveram que aguardar cerca de 6 horas.
De acordo com o motorista do ônibus, Jair José da Silva, o veículo realmente é clandestino e seguia do interior da Bahia para Barretos-SP. Segundo ele, a documentação também estava atrasada. Ele disse que estava pago, mas faltava o CRLV 2011. Jair disse que os policiais tiraram todo mundo do veículo e o guincho foi acionado, porém outro motorista conduziu o ônibus até o depósito.
A apreensão aconteceu por volta das 4 horas desta segunda, deixando 15 crianças e 33 adultos aguardando um novo ônibus às margens da rodovia. Cansados e sem dormir, alguns deram graças quando o ônibus chegou por volta das 10h30. Depois de esperar por cerca de 6 horas, Maria Alves acompanhada do filho de 3 anos ficou aliviada quando o outro veículo estacionou.
Com tantas crianças, o Conselho Tutelar teve que comparecer ao local para ajudar a resolver a situação. As conselheiras contaram que todas as crianças estavam acompanhadas e deram o apoio necessário às famílias. Isac Dantas Dias que saiu de Igaporã-BA em busca de emprego foi outro que agradeceu. Com o casamento marcado, ele contou que seguia para Frutal-MG.
De acordo com o Ten Saraiva, comandante do pelotão de trânsito, o proprietário do ônibus, após ser autuado por excesso de carga, excesso de passageiros, para-brisa trincado e falta de licenciamento, se comprometeu a encontrar um novo ônibus de forma rápida e por isso teve o veículo removido até o depósito.
O policial informou que, se o responsável pela viagem não tivesse se comprometido a encontrar um novo veículo, seriam feitas somente as multas e o veículo seguiria viagem para evitar mais transtornos. Contudo, ele ressaltou que os policiais deram todo o apoio aos passageiros e que no local havia água e sombra para os passageiros ficarem.
Ten Saraiva pediu às pessoas para não procurarem este tipo de transporte. “Os ônibus clandestinos saem mais baratos, mas não oferecem a devida segurança e ainda podem ficar retidos até que o proprietário sane a irregularidade”, afirmou o policial.
Autor:
Farley Júnio